Instalando Debian GNU/Linux 3.0 para IA-64
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                               Bruce Perens

                               Sven Rudolph

                               Igor Grobman

                               James Treacy

                               Adam Di Carlo

                        versão 3.0.23, 16 May, 2002


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Resumo
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     Este documento contém instruções de instalação do sistema Debian
     GNU/Linux 3.0, para arquiteturas IA-64 ("ia64").  Também contem
     apontadores para maiores informações e instruções de como obter mais
     de seu novo sistema Debian.  Os procedimentos neste documento _não_
     são indicados para serem usados por usuários atualizando sistemas
     existentes; se você está atualizando, veja o documento Notas de
     Lançamento para o Debian 3.0
     (http://www.debian.org/releases/woody/ia64/release-notes/).


Nota dos Direitos de Autor
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     Este documento pode ser distribuído ou modificado sobre os termos da
     Licença Pública Geral GNU. Public Licence.
     (C) 1996 Bruce Perens
     (C) 1996, 1997 Sven Rudolph
     (C) 1998 Igor Grobman, James Treacy
     (C) 1998-2002 Adam Di Carlo

     Este manual é software livre; você pode redistribui-lo e/ou
     modifica-lo de acordo com os termos da Licença Pública Geral GNU como
     publicada pela Free Software Foundation; , versão 2 da licença ou (a
     critério do autor) qualquer versão posterior.

     Este manual é distribuído com a itenção de ser útil ao seu utilizador,
     no entanto _NÃO TEM NENHUMA GARANTIA_, EXPLÍCITAS OU IMPLÍCITAS,
     COMERCIAIS OU DE ATENDIMENTO A UMA DETERMINADA FINALIDADE.  Consulte a
     Licença Pública Geral GNU para maiores detalhes.

     Uma cópia da Licença Pública Geral GNU está disponível em
     `/usr/share/common-licenses/GPL' na distribuição Debian GNU/Linux ou
     no website da GNU (http://www.gnu.org/copyleft/gpl.html) na Web.  Voce
     também pode obter uma cópia escrevendo para a Free Software
     Foundation, Inc., 59 Temple Place - Suite 330, Boston, MA 02111-1307,
     USA.

     Nós requeremos que você atribua qualquer material derivado deste
     documento à Debian e seus autores.  Se você modificar e melhorar este
     documento, nós requisitamos que os autores sejam notificados, pelo
     e-mail <debian-boot@lists.debian.org>.

     Tradução inicial feita integralmente para o idioma português por:
     Gleydson Mazioli da Silva <gleydson@cipsga.org.br>.

     A atualização deste documento para o lançamento da woody foi feita
     pela equipe task force do Debian l10n: A tradução deste documento para
     o Idioma Português foi realizada por: Gleydson Mazioli da Silva
     (gleydson@cipsga.org.br / gleydson@focalinux.org) As atualizações
     desta tradução feita pela task force pt_BR foram feitas por:
        * Andre Luiz Lopes <andrelop@ig.com.br>
        * Gleydson Mazioli da Silva <gleydson@cipsga.org.br>
        * Luis Alberto Garcia Cipriano <lacipriano@uol.com.br>
        * Marcio Roberto Teixeira <marciotex.l1@pro.via-rs.com.br>
        * Paulo Rogério Ormenese <pormenese@uol.com.br>


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Índice
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     1.        Bem vindo a Debian
     1.1.      O que é a Debian?
     1.2.      O que é GNU/Linux?
     1.3.      O que é Debian GNU/Linux?
     1.4.      O que é Debiab GNU/Hurd?
     1.5.      Obtendo a Debian
     1.6.      Obtendo a versão mais nova deste documento
     1.7.      Organização deste documento
     1.8.      Este documento possui problemas conhecidos
     1.9.      Sobre Copyrights e Licenças de Software

     2.        Requerimentos do Sistema
     2.1.      Hardware suportado
     2.2.      Mídia de Instalação
     2.3.      Requerimentos de Memória e Espaço em Disco
     2.4.      Hardware para Conectividade de Rede
     2.5.      Periféricos e Outro Hardware
     2.6.      Obtendo Hardware específico para GNU/Linux

     3.        Antes de Instalar Debian GNU/Linux
     3.1.      Visualização do Processo de Instalação
     3.2.      Faça Cópia de Segurança de seus Dados Existentes!
     3.3.      Informação que você precisará
     3.4.      Planejando o Uso do Sistema
     3.5.      Pré-Particionando para Sistemas Multi-Boot
     3.6.      Configuração de Pré-Instalação do Sistema Operacional e do
               Hardware

     4.        Obtendo a Mídia de Instalação do Sistema
     4.1.      Conjunto de CDs oficiais da Debian GNU/Linux
     4.2.      Obtendo os arquivos através dos mirrors da Debian
     4.3.      Criando os disquetes através de imagens de disco
     4.4.      Preparando arquivos para inicialização TFTP via rede
     4.5.      Instalação Automática

     5.        Iniciando o sistema de instalação
     5.1.      Argumentos de Inicialização
     5.2.      Inicializando através de um CD-ROM
     5.3.      Inicializando a partir de disquetes
     5.4.      Inicializando do TFTP
     5.5.      Problemas durante o processo de instalação
     5.6.      Introduction to `dbootstrap'
     5.7.      ``Notas de Lançamento''
     5.8.      ``Menu Principal de Instalação - Sistema Debian GNU/Linux''
     5.9.      ``Configurar o Teclado''
     5.10.     Última Chance!

     6.        Particionando seu disco rígido
     6.1.      Introdução
     6.2.      Planejando o uso do seu sistema
     6.3.      Nomes dos dispositivos no Linux
     6.4.      Esquema de particionamento recomendado
     6.5.      Exemplo de particionamento
     6.6.      ``Particionar o Disco Rígido''
     6.7.      ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap''
     6.8.      ``Inicializar uma Partição Linux''
     6.9.      ``Montar uma Partição Linux já Inicializada''
     6.10.     Montando partições não suportadas pelo `dbootstrap'

     7.        Installing the Kernel and Base Operating System
     7.1.      ``Instalar o Kernel e os Módulos''
     7.2.      Network
     7.3.      ``Configurar os Módulos dos Controladores de Dispositivos''
     7.4.      ``Configurar a Rede''
     7.5.      ``Instalar o Sistema Básico''

     8.        Booting Into Your New Debian System
     8.1.      ``Fazer o Sistema Inicializável''
     8.2.      ``Criar um Disquete de Partida''
     8.3.      O Momento da Verdade
     8.4.      Configuração da Debian pós-inicialização (base)
     8.5.      Senhas MD5
     8.6.      Suporte a Senhas Ocultas
     8.7.      Escolher a senha do usuário root
     8.8.      Criando um usuário ordinário
     8.9.      Configurando o PPP
     8.10.     Configurando o APT
     8.11.     Instalação de Pacotes: Simples ou Avançada
     8.12.     Seleção Simples de Pacotes -- O Instalador de Tarefas
     8.13.     Seleção Avançada de Pacotes com o `dselect'
     8.14.     Entrando no Sistema

     9.        Próximos passos e para onde ir a partir daqui
     9.1.      Se você é novo no Unix
     9.2.      Orientando-se com a Debian
     9.3.      Futuras leituras e informações
     9.4.      Compilando um novo Kernel

     10.       Informações técnica sobre os disquetes de inicialização
     10.1.     Código Fonte
     10.2.     Disquete de recuperação
     10.3.     Trocando o kernel do disquete de recuperação

     11.       Apêndice
     11.1.     Informações Úteis
     11.2.     Obtendo a Debian GNU/Linux
     11.3.     Dispositivos do Linux
     11.4.     Espaço em disco requerido para as tarefas
     11.5.     Efeitos do Verbose e Quit

     12.       Administrivia
     12.1.     Sobre este documento
     12.2.     Contribuindo com este documento
     12.3.     Maiores contribuições
     12.4.     Reconhecimento de marcas registradas


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1. Bem vindo a Debian
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     Nós estamos felizes em ver que você decidiu utilizar a Debian e
     estamos certos de que você verá que a distribuição Debian GNU/Linux é
     única.  A Debian GNU/Linux reúne software livre de alta qualidade de
     todo o mundo, integrado em um sistema coerente como um todo.
     Acreditamos que você comprovará que o resultado é verdadeiramente mais
     do que a soma das partes.

     Este capítulo oferece uma visão do Projeto Debian e Debian GNU/Linux.
     Se você já sabe a história do Projeto Debian e sobre a distribuição
     Debian GNU/Linux, sinta-se livre para seguir até o próximo capítulo.


1.1. O que é a Debian?
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     Debian é uma organização totalmente voluntária, dedicada ao
     desenvolvimento de software livre e a promover os ideais da Fundação
     do Software Livre (Free Software Foundation).  O projeto Debian foi
     iniciado em 1993, quando Ian Murdock lançou um convite aberto para
     desenvolvedores de software para que eles contrbuíssem para uma
     distribuição de software completa e coerente baseada no relativamente
     novo kernel Linux.  Essa relativamente pequena associação de
     entusiastas dedicados, fundada originalmente pela Free Software
     Foundation (http://www.fsf.org/fsf/fsf.html) e influenciada pela
     filosofia GNU (http://www.gnu.org/gnu/the-gnu-project.html) evoluiu
     com o passar dos anos para uma organização que possui em torno de 500
     _Desenvolvedores Debian_.

     Os Desenvolvedores Debian estão envolvidos em uma variedade de
     atividades, incluindo administração de sites Web
     (http://www.debian.org/) e FTP (ftp://ftp.debian.org/), design de
     gráficos, análise legal de licenças de softwares, criação de
     documentação e, é claro, manutenção de pacotes de software.

     No interesse de comunicar nossa filosofia e atrair desenvolvedores que
     acreditam nos objetivos da Debian, o projeto Debian publicou diversos
     documentos que expõem nossos valores e servem de guia para definir o
     que significa ser um Desenvolvedor Debian.
        * O Contrato Social Debian (http://www.debian.org/social_contract)
          é um relato do comprometimento da Debian para com a Comunidade do
          Software Livre.  Qualquer pessoa que aceite obedecer ao Contrato
          Social pode se tornar um mantenedor
          (http://www.debian.org/doc/maint-guide/).  Qualquer mantenedor
          pode incluir software novo na Debian --- contanto que o software
          atenda os critérios de ser livre e o pacote siga nossos padrões
          de qualidade.
        * O Manual de Políticas Debian
          (http://www.debian.org/doc/debian-policy/) é uma extensiva
          especificação dos padrõe de qualidade do Projeto Debian.

     Os Desenvolvedores Debian também estão envolvidos em diversos outros
     projetos; alguns específicos da Debian, outros envolvendo alguns ou
     toda a comunidade Linux.  Alguns exemplos são:
        * O Linux Standard Base (http://www.linuxbase.org/) (LSB) é um
          projeto que almeja padronizar o sistema básico GNU/Linux, o que
          permitirá que desenvolvedores de software e hardware facilmente
          criem software e controladores de dispositivos para Linux em
          geral, ao invés de somente para uma distribuição GNU/Linux
          específica.
        * O Filesystem Hierarchy Standard (http://www.pathname.com/fhs/)
          (FHS) é um esforço para padronizar a estrutura do sistema de
          arquivos do Linux.  O FHS permitirá que desenvolvedores de
          software concentrem seus esforços no design de programas, sem se
          preocupar com detalhes como a maneira que seu pacote será
          instalado nas diversas distribuições GNU/Linux.
        * O Debian Jr. (http://www.debian.org/devel/debian-jr/) é um
          projeto interno, o qual tèm por objetivo certificar-se que a
          Debian tenha algo para oferecer para nossos jovens usuários.

     Para maiores informações gerais sobre a Debian, veja o Debian FAQ
     (http://www.debian.org/doc/FAQ/).


1.2. O que é GNU/Linux?
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     O projeto GNU desenvolveu um conjunto compreensivo de ferramentas de
     software livre para uso com o Unix(TM) e outros sistemas operacionais
     semelhantes ao Unix, como o Linux.  Estas ferramentas permitem que
     usuários executem tarefas das mais simples (como copiar ou remover
     arquivos do sistema) até tarefas mais complicadas (como escrever e
     compilar programas e fazer edições sofisticadas em uma variedade de
     formatos de documentos).

     Um sistema operacional consiste de vários programas fundamentais que
     são necessários para seu computador para que ele possa se comunicar e
     receber instruções dos usuários, ler e gravar dados no disco rígido,
     fitas e impressoras, controlar o uso da memória e executar outros
     softwares.  A parte mais importante de um sistema operacional é o
     kernel.  Em um sistema GNU/Linux, o Linux é componente kernel.  O
     restante do sistema consiste de outros programas, muitos dos quais
     foram escritos por ou para o projeto GNU.  Devido ao kernel Linux
     sozinho não constituir um sistema operacional utilizável, nós
     preferimos usar o termo ``GNU/Linux'' quando nos referimos ao sistema
     que muitas pessoas casualmente se referem como ``Linux''.

     O kernel Linux (http://www.kernel.org/) apareceu pela primeira vez em
     1991, quando um estudante finlandês de Ciência da Computação chamado
     Linux Torvalds anunciou uma versão preliminar de um substituto para o
     kernel Minix no grupo e notíciasda Usenet `comp.os.minix'.  Veja a
     Página da História do Linux (http://www.li.org/linuxhistory.php) da
     Linux International.

     Linux Torvalds continua a coordenar o trabalho de centenas de
     desenvolvedores com a ajuda de alguns eleitos confiáveis.  Um
     excelente sumário semanal das discussões na lista de discussão
     `linux-kernel' é a Kernel Traffic
     (http://kt.zork.net/kernel-traffic/).  Maiores informações sobre a
     lista de discussão `linux-kernel' pode ser encontrada no FAQ da lista
     linux-kernel (http://www.tux.org/lkml/).


1.3. O que é Debian GNU/Linux?
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     A combinação da filosofia e metodologia Debian com as ferramentas GNU,
     o kernel Linux, e outros importantes softwares livres, formam uma
     distribuição de software única chamada Debian GNU/Linux.  Esta
     distribuição é constituída de um grande número de _pacotes_ de
     software.  Cada pacote na distribuição contém executáveis, scripts,
     documentação, informação de configuração e possui um _mantenedor_ que
     é primariamente responsável por manter o pacote atualizado, receber os
     relatórios de bugs e se comunicar com o autor(es) original(is) do
     software empacotado.  Nossa base de usuários extremamente grande,
     combinada com nosso sistema de gerenciamento de bugs garante que os
     problemas sejam encontrados e corrigidos rapidamente.

     A atenção da Debian aos detalhes nos permite construir uma
     distribuição de alta qualidade, estável e escalável.  Instalações
     podem ser facilmente configuradas para servir muitos propósitos, desde
     firewalls compactos passando por estações de trabalhos desktop
     científicas até servidores de redes de alto nível.

     A característica que mais distingue a Debian de outras distribuições
     GNU/Linux é seu sistema de gerenciamento de pacotes.  Estas
     ferramentas dão ao administrador de um sistema Debian o controle
     completo sobre os pacotes instalados no sistema, incluindo a
     habilidade de instalar um único pacote ou automaticamente atualizar o
     sistema operacional inteiro.  Pacotes individuais pode também ser
     mantidos e não atualizados.  Você pode até mesmo dizer ao sistema de
     gerenciamento de pacotes sobre o software que você compilou
     manualmente e quais dependências ele resolve.

     Para proteger seu sistema contra ``cavalos de tróia'' de outros
     softwares mal intencionados, a Debian verifica se os pacotes tiveram
     origem de seus mantenedores Debian registrados.  Empacotadores Debian
     também têm um grande cuidado ao configurar seus pacotes de uma maneira
     segura.  Quando problemas de segurança em pacotes fornecidos aparecem,
     consertos são geralmente colocados a disposição muit rapidamente.  Com
     as simples opções de atualização Debian, consertos de segurança pode
     ser obtidos e instalados automaticamente através da Internet.

     O método primário, e o melhor, de se obter suporte para seu sistema
     Debian GNU/Linux e de se comunicar com os Desenvolvedores Debian é
     através das muitas listas de discussão mantidas pelo Projeto Debian
     (existem mais de 90 listas até o momento).  A maneira mais fácil de se
     inscrever em uma ou mais destas listas é visitar a página de inscrição
     nas listas de discussão Debian
     (http://www.debian.org/MailingLists/subscribe) e preencher o
     formulário que você encontrará nesta página.


1.4. O que é Debiab GNU/Hurd?
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     Debian GNU/Hurd é um sistema Debian GNU que substitui o kernel Linux
     monolítico com um kenrle GNU Hurd --- um conjunto de servidores sendo
     executados em cima de um microkernel GNU Mach.  O Hurd ainda não está
     finalizado e não é indicado para o uso do dia-a-dia, mas o trabalho
     está continuando.  O Hurd está sendo desenvolvido atualmente somente
     para a arquitetura i386, porém ports para outras arquiteturas serão
     feitos uma vez que o sistema torne-se mais estável.

     Para maiores informações, veja a página de ports Debian GNU/Hurd
     (http://www.debian.org//ports/hurd/) e a lista de discussão
     <debian-hurd@lists.debian.org>.


1.5. Obtendo a Debian
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     Para informação sobre como fazer o download da Debian GNU/Linux a
     partir da Internet ou de quem CDs oficiais Debian podem ser comprados,
     veja a página web de distribuição (http://www.debian.org/distrib/).  A
     lista de espelhos Debian (http://www.debian.org/distrib/ftplist)
     contém um conjunto completo de espelhos oficiais Debian.


1.6. Obtendo a versão mais nova deste documento
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     Este documento está constantemente sendo revisado.  Certifique-se de
     checar as páginas Debian 3.0 (http://www.debian.org/releases/woody/)
     para quaisquer informações de último minuto aobre a versão 3.0 do
     sistema Debian GNU/Linux.  Versões atualizadas deste manual de
     instalação estão também disponíveis a partir das páginas oficiais do
     Manual de Instalação
     (http://www.debian.org/releases/woody/ia64/install).


1.7. Organização deste documento
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     Este documento foi criado para servir como um manual para os usuários
     Debian iniciantes.  Ele tenta assumir o míimo possível sobre seu nível
     de conhecimento.  No entanto, é assumido que você possui conhecimentos
     gerais sobre como o hardware de seu computador funciona.

     Usuários experientes podem encontrar referências interessantes neste
     documento, incluindo o mínimo de espaço ocupado pela instalação,
     detalhes sobre o hardwares suportado pelo sistema de instalação Debian
     e muito mais.  Nós encorajamos usuários experientes a ler o restante
     deste documento.

     Em geral, este manual é organizado de forma linear, seguindo seus
     passos através do processo de instalação do início ao fim.  Aqui estão
     os passos sobre a instalação da Debian GNU/Linux e as seções deste
     documento as quais se relacionam com cada passo:

     1.   Determine se seu hardwares atende aos requerimentos necessários
          para usar o sistema de instalação em Requerimentos do Sistema,
          Capítulo 2, `Requerimentos do Sistema'.

     2.   Faça uma cópia de segurança (backup) do seu sistema, execute
          qualquer configuração de planejamento antes de instalar a Debian,
          em Antes de Você Iniciar, em Capítulo 3, `Antes de Instalar
          Debian GNU/Linux'.  Caso você esteja preparando um sistema de
          inicialização múltipla (multi-boot), você precisa criar espaço
          particionável em seu disco rígido para que a Debian o utilize.

     3.   Em métodos de instalação, Capítulo 4, `Obtendo a Mídia de
          Instalação do Sistema', você obterá os arquivos de instalação
          necessários par aseu método de instalação.

     4.   Capítulo 5, `Iniciando o sistema de instalação' descreve a
          inicialização no sistema de instalação.  Este capítulo também
          discute procedimentos de como agir quando ocorre um problema caso
          você tenha problemas neste passo.

     5.   A configuração das partições Linux para seu sistema Debian é
          explicada em Particionamento , Capítulo 6, `Particionando seu
          disco rígido'.

     6.   A instalação do kernel e a configuração dos módulos dos
          controladores de periféricos é explicada em Instalando o Sistema,
          Capítulo 7, `Installing the Kernel and Base Operating System'.
          Configure sua conexão de rede para que os arquivos de instalação
          restantes possam ser obtidos diretamente do servidor Debian caso
          você não esteja instalando a partir do CD.

     7.   Inicie o donwload/instalação/configuração de um sistema funcional
          mínimo em Instalação do Sistema Básico, Secção 7.5, ```Instalar o
          Sistema Básico'''.

     8.   Inicie seu novo sistema básico instalado e passe por algumas
          tarefas de configuração adicionais em Configurações Iniciais,
          Capítulo 8, `Booting Into Your New Debian System'.

     9.   Instale software adicional em Instalação de Pacotes, Secção 8.11,
          `Instalação de Pacotes: Simples ou Avançada'.  Use o _tasksel_
          para instalar grupos de pacotes que formam uma `tarefa' de
          computador, ou o `dselect' para selecionar pacotes individuais a
          partir de uma longa lista ou o `apt-get' para instalar pacotes
          individuais quando você já conhece os nomes dos pacotes que você
          quer.

     Uma vez que você tenha seu sistema instalado você pode ler as
     informações sobre Pós Instalação, Capítulo 9, `Próximos passos e para
     onde ir a partir daqui'.  Este capítulo explica onde procurar para
     encontrar maiores informações sobre Unix e Debian e como substituir
     seu kernel.  Se você quer construir seu próprio sistema de instalação
     a partir dos fontes, certifique-se de ler as Informações Técnicas
     sobre os Disquetes de Instalação, Capítulo 10, `Informações técnica
     sobre os disquetes de inicialização'.

     Finalmente, informações sobre esse documento e como contribuir com o
     mesmo podem ser encontradas em Capítulo 12, `Administrivia'.


1.8. Este documento possui problemas conhecidos
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     Este documento está ainda em sua forma inicial.  è conhecido que ele é
     incompleto e provavelmente também contém erros, problemas gramaticais
     e muito mais.  Se você ver palavras ``FIXME'' ou ``TODO'', você pode
     estar certo que esta seção está imcompleta.  Tenha cuidado.  Qualquer
     ajuda, sugestão, e especialmente patches, serão muito apreciados.

     Versões em desenvolvimento deste documento podem ser encontradas em
     http://www.debian.org/releases/woody/ia64/install.  Neste local você
     encontrará uma lista de todas as diferentes arquitetutas e idiomas
     para os quais este documento está disponível.

     Os fontes estão disponíveis publicamente; procure por maiores
     informações sobre como contribuir em Capítulo 12, `Administrivia'.
     Nós aceitamos sugestões, comentários, patches e relatórios de bugs
     (reporte o bug no pacote `boot-floppies', mas primeiro cheque para
     verificar se o problema já está reportado).


1.9. Sobre Copyrights e Licenças de Software
--------------------------------------------

     Estamos certos de você leu algumas das licenças que acompanham a
     maioria dos softwares comerciais --- elas normalmente dizem que você
     pode somente usar uma cópia do software em um único computador.  A
     licença do sistema Debian GNU/Linux não é completamente como essas
     licenças.  Nós o encorajamos a colocar uma cópia da Debian GNU/Linux
     em cada computador em sua escola ou local de trabalho.  Empreste sua
     mídia de instalação para seus amigos e ajude-os a instalá-la em seus
     computadores!  Você pode até mesmo fazer milhares de cópias e
     _vendê-las_ --- embora com algumas restrições.  Sua liberdade de
     instalar e usar o sistema vem diretamente do motivo da Debian ser
     baseada em _software livre_.

     Chamar o software de ``livre'' não significa que o software não tenha
     copyright e não significa que os CDs contendo o software devam ser
     distribuídos sem custo.  Software livre, em parte, significa que as
     licenças dos programas individuais não requerem que você pague pelo
     privilégio de distribuir ou usar estes programas.  Software livre
     também significa que não somente qualquer um pode estender, adaptar e
     modificar o software, mas que os resultados de seu trabalho devem ser
     distribuídos da mesma forma.[1]

     Muitos dos programas no sistema são licenciados sob os termos da
     _Licença Pública Geral_ _GNU_, frequentemente conhecida como ``a
     GPL''.  A GPL requer que você faça com que o _código fonte_ dos
     programas esteja disponível sempre que você distribuir uma cópia
     binária do programa; esta condição da licença garante que qualquer
     usuário será capaz de modificar o software.  Devido a esta condição, o
     código fonte para todos os programas está disponível no sistema
     Debian.[2]

     Existem diversas outras formas de copyright e licenças de software
     usadas em programas na Debian.  Você pode encontrar os copyrights e as
     licenças para cada pacote instalado em seu sistema verificando o
     arquivo `/usr/share/doc/<nome-do-pacote>/copyright' uma vez que você
     possua um pacote instalado em seus sistema.

     Para maiores informações sobre licenças e como o Debian determina se
     um software é livre o bastante para ser incluído na distribuição
     principal, veja as As linhas Guias Debian para o Software Libre
     (http://www.debian.org/social_contract#guidelines).

     O aviso legal mais importante é que este software é distribuído sem
     _nenhuma garantia_.  Os programas que criaram este software o fizeram
     para o benefício da comunidade.  Nenhuma garantia é feita sobre a
     adequação deste software par aqualquer dado propósito.  Porém, uma vez
     que o software é livre, você têm a possibilidade de modificar este
     software para que o mesmo se adeque as suas necessidades --- e
     aproveitar os benefícios das mudanças feitas por outros que estenderam
     o software desta forma.

[1]  Note que o projeto Debian, como uma forma de concessão pragmática para
     seus usuáiors, disponibiliza alguns pacotes que não cumprem nossos
     critérios de serem livres.  Esses pacotes não são porém parte da
     distribuição oficial e estão disponíveis somente a partir das àreas
     `contrib' e `non-free' dos espelhos Debian ou em CD-ROMs de terceiros;
     veja o Debian FAQ (http://www.debian.org/doc/FAQ/) na seção ``Os
     repositórios FTP Debian'' para maiores informações sobre o layout e
     conteúdo dos repositórios.

[2]  Para informações sobre como localizar, desempacotar e construir
     binários a partir dos pacotes fontes, veja a Debian FAQ
     (http://www.debian.org/doc/FAQ/), seção ``Fundamentos do Sistema de
     Gerenciamento de Pacotes Debian''.


-------------------------------------------------------------------------------


2. Requerimentos do Sistema
---------------------------

     Esta seção contém informações sobre qual hardware você precisa para
     iniciar no Debian.  Você também encontrará links para informações
     avançadas sobre hardwares suportados pela GNU e pelo Linux.


2.1. Hardware suportado
-----------------------

     A Debian não impõe requerimentos de hardware além dos requerimentos do
     kernel Linux e do conjunto de ferramentas GNU.  Dessa forma, qualquer
     arquitetura ou plataforma para os quais o kernel Linux, libc, `gcc',
     etc, foram portados, e para a qual exista um porte Debian, pode
     executar o Debian.  Por favor consulte as páginas de Portes em
     http://www.debian.org/ports/ia64/ para maiores detalhes sobre sistemas
     de arquitetura ia64 que foram testados com a Debian.

     Ao invés de tentar descrever todas as configurações de hardware
     diferentes suportadas pela arquitetura IA-64, esta seção contém
     informação geral e indicação de onde informação adicional pode ser
     encontrada.

2.1.1. Arquiteturas Suportadas
------------------------------

     O Debian 3.0 suporta nove arquiteturas maiores e diversas variações de
     cada arquitetura conhecidas como 'sabores'.

          Arquitetura          | Designação Debian / Sabor
          ---------------------+----------------------------
          Intel x-86-based     | i386
                               |   - vanilla
          		                 |   - idepci
          		                 |   - compact
          		                 |   - bf2.4 (experimental)
          		                 |
          Motorola 680x0:      | m68k
            - Atari            |   - atari
            - Amiga            |   - amiga
            - 68k Macintosh    |   - mac
            - VME              |   - bvme6000
                               |   - mvme147
                               |   - mvme16x
                               |
          DEC Alpha            | alpha
                               |   - generic
                               |   - jensen
                               |   - nautilus
                               |
          Sun SPARC            | sparc
                               |   - sun4cdm
                               |   - sun4dm-pci
                               |   - sun4u
                               |
          ARM e StrongARM      | arm
                               |   - netwinder
                               |   - riscpc
                               |   - shark
                               |   - lart
                               |
          IBM/Motorola PowerPC | powerpc
            - CHRP             |   - chrp
            -PowerMac          |   - powermac
            -PReP              |   - prep
            - APUS             |   - apus
                               |
          HP PA-RISC           | hppa
            - PA-RISC 1.1      |   - 32
            - PA-RISC 2.0      |   - 64
                               |
          Intel ia64-base      | ia64
                               |
          MIPS (big endian)    | mips
            - SGI Indy/I2      |  - r4k-ip22
                               |
          MIPS (little endian) | mipsel
            - DEC Decstation   |  - r4k-kn04
                               |  - r3k-kn02
                               |
          IBM S/390            | s390
            - MP3000, G6, G7   |  - s390 or s390-tape
                               |
          ---------------------+----------------------------

     Este documento abrange a instalação para a arquitetura _ia64_.  Se
     você está procurando por informações para quaisquer outras das
     plataformas suportadas pelo Debian consulte as páginas Portes Debian
     (http://www.debian.org/ports/).

2.1.2. CPU, Placas Mãe e Suporte à Vídeo
----------------------------------------

2.1.2.1. Placa Gráfica
----------------------

     O suporte do Debian para interfaces gráficas é determinado pelo
     suporte fundamental encontrado no sistema X11 XFree86.  Os slots de
     vídeo AGP mais novos são atualmente uma modificação na especificação
     PCI, e a maioria das placas de vídeo AGP funcionam sob o XFree86.
     Detalhes sobre barramentos gráficos suportados, placas, monitores e
     dispositivos de apontamento podem ser encontrados e
     http://www.xfree86.org/.  O Debian 3.0 é distribuído com o X11 revisão
     4.1.0.

2.1.3. Múltiplos Processadores
------------------------------

     Suporte para múltiplos processadores --- também conhecido como
     ``multi-processamento simétrico'' ou SMP --- é suportado para esta
     arquitetura.  Porém, a imagem de kernel padrão do Debian 3.0 não
     suporta SMP.  Isto não deverá impedir a instalação, uma vez que o
     kernel padrão não-SMP deverá iniciar em sistemas SMP; o kernel
     simplesmente irá usar a primeira CPU.

     Para poder obter vantagem dos múltiplos processadores você terá que
     substituir o kernel Debian padrão.  Você pode encontrar uma discussão
     sobre como fazer isso em Secção 9.4, `Compilando um novo Kernel'.  No
     momento (versão do kernel 2.4.17) a maneira de habilitar SMP é
     selecionar ``multi-processamento simétrico'' na seção ``Geral'' da
     configuração do kernel.


2.2. Mídia de Instalação
------------------------

     Instalação baseada em CD-ROM é suportada para algumas arquiteturas.
     Em máquinas que suportam CD-ROM incializáveis, você deverá ser capaz
     de fazer uma instalação completamente sem disquetes.  Mesme caso seu
     sistema não suporte inicialização por CD-ROM você pode usar o CD-ROM
     em conjunto com outras técnicas para instalar seu sistema, uma vez que
     você tenha iniciado por outros meios, veja Secção 5.2, `Inicializando
     através de um CD-ROM'.

     Iniciar o sistema de instalação a partir de um disco rígido é outra
     opção para muitas arquiteturas.

     Você pode também _iniciar_ seu sistema através da rede.  Instalações
     diskless (sem disco) usando inicialização via rede a partir de uma
     rede local e a montagem via NFS de todos os sistemas de arquivo locais
     é outra opção --- você provavelmente precisará de pelo menos 16MB de
     RAM para uma instalação diskless.  Depois que o kernel do sistema
     operacional é instalado, você pode instalar o restante de seu sistema
     através de qualquer tipo de conexão de rede (incluíndo PPP depois da
     instalação do sistema básico), via FTP, HTTP ou NFS.

2.2.1. Sistemas de Armazenamento Suportados
-------------------------------------------

     Os discos de inicialização do Debian contém um kernel que é construído
     para maximizar o número de sistemas nos quais ele pode ser executado.
     Infelizmente, isto faz com que ele seja um kernel grande, que inclui
     muitos controladores que não serão usados para sua máquina (veja
     Secção 9.4, `Compilando um novo Kernel' para aprender como construir
     se próprio kernel).  Suporte para a maioria dos dispositivos é
     desejável geralmente, para assegurar que o Debian possa ser instalado
     na maior quantidade possível de hardware.

     Existem quatro meios de instalação que podem ser utilizados com a
     Debian: Disquetes, CD-ROMs, partição de disco local, ou pela rede.
     Diferentes partes da instalação da Debian podem ser usadas utilizando
     estes diferentes meios de instalação; nós falaremos sobre isto em
     Capítulo 4, `Obtendo a Mídia de Instalação do Sistema'.

     A instalação mais comum é a feita através de discos flexíveis, embora
     geralmente, menos recomendada.  Em muitos casos, você deverá fazer o
     primeiro boot através de disquetes, usando o disquete de
     inicialização.  Geralmente, tudo o que precisa é de uma unidade de
     disquetes de alta densidade (1440 kilobytes) 3.5 polegadas.

     A instalação através de CD-Rom é suportada em muitas arquiteturas.  Em
     máquinas que suportam CD-Roms inicializáveis, você provavelmente terá
     uma instalação muito facilitada.  Caso seu sistema não suportar a
     inicialização pelo CD-Rom, você pode usar o CD-Rom em conjunto com
     outras técnicas para instalar seu sistema, após inicializar através de
     outros meios, veja Secção 5.2, `Inicializando através de um CD-ROM'.

     Instalação através de um disco rígido local é outra opção.  Se você
     tiver o espaço livre nesta partição maior que o espaço que será
     ocupado pela sua instalação, esta é definitivamente uma boa opção.
     Muitas plataformas sempre tem instaladores locais, i.e., para boot
     através do AmigaOS, TOS, ou MacOS.

     A última opção é a instalação pela rede.  Você pode instalar seu
     sistema via NFS.  Você também pode _inicializar_ seu sistema através
     da rede.  A instalação sem disco, usando a inicialização pela rede e
     um NFS montado no sistema de arquivos locais, é outra opção.  Você
     provavelmente precisara de 16MB de memória RAM para esta opção.

     Após seu sistema básico ser instalado, pode-se instalar o resto do seu
     sistema por diversas conexões de rede (incluindo PPP), via FTP, HTTP,
     ou NFS.

     A Descrição completa destes métodos, e dicas úteis para escolher qual
     método é melhor para você, pode ser encontrado em Capítulo 4, `Obtendo
     a Mídia de Instalação do Sistema'.  Por favor continue lendo o
     documento para ter certeza que os dispositivos que você deseja
     inicializar e instalar são suportados pelo sistema de instalação da
     Debian.

2.2.2. Sistema de armazenamentos suportados
-------------------------------------------

     Os discos de inicialização da Debian contém um kernel que é criado
     para funcionar com a maioria dos sistemas.  Infelizmente, isto faz o
     kernel grande, com vários drivers que nunca serão usados (veja Secção
     9.4, `Compilando um novo Kernel', para aprender a construir seu
     próprio).  No entanto, suporte para diversos tipos de dispositivos é
     feito para o sistema Debian ser instalado nos mais diversos tipos de
     hardwares.


2.3. Requerimentos de Memória e Espaço em Disco
-----------------------------------------------

     Você deve ter pelo menos 12MB de memória e 110MB de espaço em disco
     rígido.  Para um sistema mínimo baseado em console (todos os pacotes
     standard), 250MB é requerido.  Se você quer instalar uma quantidade
     razoável de software, incluíndo o Sistema de Janelas X, e alguns
     programas de desenvolvimento e bibliotecas, você precisará de pelo
     menos 400MB.  Para uma instalação mais ou menos completa, você
     precisará de pelo menos 800MB.  Para instalar _tudo_ disponível no
     Debian, você precisará provavelmente de aproximadamente 2GB.
     Atualmente, instalar tudo nem mesmo faz algum sentido, uma vez que
     alguns pacotes conflitam com outros.


2.4. Hardware para Conectividade de Rede
----------------------------------------


2.5. Periféricos e Outro Hardware
---------------------------------

     O Linux suporta um agrande variedade de dispositivos de hardware como
     mouses, impressoras, scanners, dispositivos PCMCIA e USB.  Porém, a
     maioria destes dispositivos não são requeridos durante a instalação.
     Esta seção contém informação sobre periféricos especificamente _não_
     suportados pelo sistema de instalação, mesmo sendo suportados pelo
     Linux.


2.6. Obtendo Hardware específico para GNU/Linux
-----------------------------------------------

     Existem diversos vendedores que vendem sistemas com Debian ou outras
     distribuições do GNU/Linux pré-instalados.  Você pode pagar mais para
     ter este privilégio, mas compra um nível de paz mental, uma vez que
     você pode ter certeza que seu hardware é bem suportado pelo GNU/Linux.

     Se não estiver comprando um computador com Linux instalado ou até
     mesmo um computador usado, é importante verificar se os hardwares
     existentes são suportados pelo kernel Linux.  Verifique se seu
     hardware está listado nas referências encontradas acima.  Avise seu
     vendedor (caso exista um) que está comprando para um sistema Linux.
     Apoie vendedores de hardwares amigos do Linux.

2.6.1. Evite hardware proprietário ou fechado
---------------------------------------------

     Alguns fabricantes de hardware simplesmente não nos dizem como
     escrever drivers para seu hardware.  Outros não nos permitem acesso a
     documentação sem um acordo de não revelação que iria nos prevenir de
     lançar o código fonte para Linux.  Um exemplo são os cips gráficos
     Nvidia usados em muitas novas placas 3D.  Outros vendedores de placas
     gráficas como ATI e Matrox oferecem informação.

     Uma vez que não tivemos acesso a documentação destes dispositivos,
     eles simplesmente não funcionarão sob o Linux.  Você pode ajudar
     pedindo aos fabricantes deste hardware que liberem a documentação.  Se
     muitas pessoas pedirem eles vão notar que a comunidade do software
     livre é um mercado importante.


-------------------------------------------------------------------------------


3. Antes de Instalar Debian GNU/Linux
-------------------------------------


3.1. Visualização do Processo de Instalação
-------------------------------------------

     Aqui está um mapa dos passos que você tomará durante o processo de
     instalação.

     1.   Criar espaço particionável para o Debian em seu disco rígido

     2.   Localizar e/ou baixar os arquivos do kernel e drivers (exceto
          usuários de CD Debian)

     3.   Configurar disquetes de inicialização ou colocar os arquivos de
          inicialização (exceto muitos usuários de CD Debian podem
          inicializar a partir de um dos CDs)

     4.   Inicializar o sistema de instalação

     5.   Configurar o teclado

     6.   Criar e montar partições Debian

     7.   Apontar o instalador para a localização do kernel e drivers

     8.   Selecionar quais drivers de periféricos carregar

     9.   Configurar a interface de rede

     10.  Iniciar baixa/instalação/configuração automáticas do sistema
          básico

     11.  Configurar carga de inicialização Linux ou multi-sistema

     12.  Inicializar o novo sistema instalado e realizar alguma
          configurações finais

     13.  Instalar tarefas e pacotes adicionais, sob seu critério


3.2. Faça Cópia de Segurança de seus Dados Existentes!
------------------------------------------------------

     Antes de iniciar a instalação, faça a cópia de segurança de todos os
     arquivos de seu sistema.  Se esta é a primeira vez que é instalado um
     sistema operacional não-nativo em seu computador, isso é um pouco
     parecido com o que precisará para reparticionar seu disco para abrir
     espaço para Debian GNU/Linux.  Sempre que você particionar seu disco,
     deve contar com a possibilidade de perder tudo no disco, independente
     de qual programa você usar para isso.Os programas usados na instalação
     são completamente confiáveis e muitos tem diversos anos de uso; ainda
     assim, um movimento falso pode ter seu custo.  Até mesmo depois de
     fazer as cópias de segurança, tenha cuidado e pense sobre suas
     respostas e ações.  Dois minutos de pensamento podem salvar horas de
     um trabalho desnecessário.

     Se estiver instalando em um sistema com multi-inicialização, tenha
     certeza que possui os discos da distribuição ou de qualquer outro
     sistema operacional presente.  Especialmente se você reparticionar sua
     unidade de boot, você pode achar que precisa reinstalar o boot loader
     de seu sistema operacional, ou em muitos casos todo o próprio sistema
     operacional e todos os arquivos nas partições afetadas.


3.3. Informação que você precisará
----------------------------------

3.3.1. Documentação
-------------------

     _Manual de Instalação:_
     install.pt.txt
     install.pt.html
     install.pt.pdf
          Este arquivo que você está lendo agora, em formato ASCII plano,
          HTML ou PDF.

     Tutorial do dselect (dselect-beginner.pt.html)
          Tutorial para o uso do programa `dselect'.  Este é um dos meios
          de instalação de pacotes adicionais em seu sistema depois que a
          instalação do sistema básico estiver completa.

     _Páginas de Manual de Programas de Particionamento:_
     cfdisk.txt
          Páginas de manual para o software de particionamento usado
          durante o processo de instalação.

     .../current/md5sum.txt (../../md5sum.txt)
          Lista dos checksums MD5 para os arquivos binários.  Se você tiver
          o programa `md5sum', pode certificar-se de que seus arquivos não
          estão corrompidos executando `md5sum -v -c md5sum.txt'.

3.3.2. Configurações de Rede
----------------------------

     Se ou seu computador está conectado em uma rede 24 horas por dia
     (i.e., uma conexão Ethernet ou equivalente --- não uma conexão PPP),
     você deve perguntar a seu administrador da rede por estes detalhes:

        * Nome do HOST (você mesmo pode decidir isto)

        * Nome de domínio

        * O endereço IP de seu computador

        * Endereço IP de sua rede

        * A máscara de rede usada em sua rede

        * O endereço broadcast para usar em sua rede

        * O endereço IP do sistema gateway que você deverá rotear, se sua
          rede _possuir_ um gateway.

        * O computador em sua rede que será usado como Servidor DNS
          (Serviço de nomes de domínio).

        * Se está conectado em sua rede utilizando Ethernet.

     Se seu computador está conectado a rede somente utilizando uma conexão
     serial, através de PPP ou conexão dial-up equivalente, você
     provavelmente não instalará o sistema básico pela rede.  Para instalar
     o sistema nesse caso, você precisa usar um CD, pré-carregar os pacotes
     base em uma partição de disco rígido existente, ou preparar disquetes
     contendo os pacotes base.  Veja Secção 8.9, `Configurando o PPP' para
     informações de como configurar o PPP sob o Debian assim que o sistema
     estiver instalado.


3.4. Planejando o Uso do Sistema
--------------------------------

     É importante decidir que tipo de máquina você está criando.  Isso
     determinará os requisitos de espaço em disco para seu sistema Debian.
     Aqui está uma amostra de algumas configurações comuns de sistemas
     Debian.

     Standard Server (Servidor Padrão)
          Esta é a configuração de um pequeno servidor, útil para um
          servidor enxuto que não tem muitas sutilezas para usuários shell.
          Inclui um servidor FTP, um servidor web, DNS, NIS, e POP.  Para
          esses, 50MB de espaço em disco seriam suficientes, e então você
          precisaria adicionar espaço para qualquer dado que você queira
          servir.

     Dialup
          Um desktop padrão, incluindo sistema X window, aplicações
          gráficas, som, editores, etc.  O tamanho dos pacotes será em
          torno de 500MB.

     Work Console (Console de trabalho)
          Uma máquina de usuário mais enxuta, sem sistema X window ou
          aplicações X.  Possivelmente adequada para um laptop ou
          computador móvel.  O tamanho é em torno de 140MB.

     Developer (Desenvolvedor)
          Uma configuração desktop com todos os pacotes de desenvolvimento,
          como Perl, C, C++, etc.  Ocupa em torno de 475MB.  Considerando
          que você está adicionando X11 e alguns pacotes para outros usos,
          você deve planejar em torno de 800MB para este tipo de máquina.

     Lembre-se de que esses tamanhos não incluem todos os outros materiais
     que geralmente são encontrados, como arquivos de usuários, mensagens,
     e dados.  É sempre melhor ser generoso quando considerando o espaço
     para seus próprios arquivos e dados.  Notavelmente, a partição Debian
     `/var' contém muitas informações de estado.  Os arquivos do `dpkg'
     (com informações sobre todos os pacotes instalados) pode facilmente
     consumir 20MB; com logs e o resto, você pode geralmente disponibilizar
     pelo menos 50MB para `/var'.


3.5. Pré-Particionando para Sistemas Multi-Boot
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     Particionar seu disco simplesmente refere-se ao ato de dividir seu
     disco em seções.  Cada seção é independente das outras.  É algo
     equivalente a erguer paredes em uma casa; se você adiciona mobília em
     um quarto não afeta os outros.

     Se você já tem um sistema operacional em seu sistema e quer colocar
     Linux no mesmo disco, precisará reparticionar o disco.  Debian requer
     suas próprias partições de disco rígido.  Ele não pode ser instalado
     em partições Windows ou MacOS.  Ele pode ser capaz de compartilhar
     algumas partições com outros sistemas Linux, mas isso não está coberto
     aqui.  Pelo menos, você precisará de uma partição dedicada para a raiz
     Debian.

     Geralmente, alterar uma partição com um sistema de arquivos já
     instalado nela destruirá qualquer informação lá existente.
     Entretanto, pode-se sempre fazer cópias de segurança antes de qualquer
     reparticionamento.  Usando a analogia da casa, você provavelmente
     tiraria toda a mobília do caminho antes de mover uma parede sob o
     risco de destruí-la.

     Se seu computador possui mais que um disco rígido, você pode querer
     dedicar um dos discos rígidos completamente ao Debian.  Se assim for,
     você não precisa particionar aquele disco antes de inicializar a
     instalação do sistema; o programa de particionamento incluso do
     instalador pode fazer o trabalho facilmente.

     Se sua máquina possui apenas um disco rígido, e você gostaria de
     substituir o sistema operacional atual completamente com Debian
     GNU/Linux, também pode esperar pela partição como parte do processo de
     instalação (Capítulo 6, `Particionando seu disco rígido'), depois de
     ter inicializado o sistema de instalação.  Entretanto isso apenas
     funciona se você planeja inicializar o instalador a partir de
     disquetes, CD-ROM ou arquivos de uma máquina conectada.  Considere: se
     você inicializar a partir de arquivos colocados em seu disco rígido, e
     então particionar o mesmo disco rígido dentro do sistema de
     instalação, apagando os arquivos de inicialização, seria melhor que
     esperasse que a instalação fosse bem sucedida na primeira vez.  Pelo
     menos nesse caso, você deve ter alguns meios alternativos de reiniciar
     sua máquina como os disquetes ou CD's de instalação do sistema
     original.

     Se sua máquina já tem múltiplas partições e pode ser provido espaço
     suficiente apagando ou substituindo uma ou mais delas, então você
     também pode esperar e usar o programa de particionamento do instalador
     do Debian.  Você deve ainda ler o material abaixo, porque podem haver
     circunstâncias especiais como a ordem das partições existentes dentro
     do mapa de partição, que o força a particionar antes de instalar de
     qualquer forma.

     Em todos os outros casos, você precisará particionar seu disco rígido
     antes de iniciar a instalação para criar espaço particionável para
     Debian.  Se algumas das partições serão de outro sistema operacional,
     você deve criá-las usando programas de particionamento nativos daquele
     sistema operacional.  Nós recomendamos que você _não_ tente criar
     partições Linux para o Debian usando ferramentas de outro sistema
     operacional.  Ao invés disso, deve apenas criar as partições nativas
     daquele sistema operacional que você planeja manter.

     Se você atualmente possui um disco rígido com uma partição (uma
     configuração comum para computadores desktop), e quer
     multi-inicialização com o sistema operacional nativo e Debian, você
     precisará:

     1.   Fazer cópia de segurança de tudo no computador.

     2.   Inicializar a partir da mídia do instalador do sistema
          operacional nativo como CD-ROM ou disquetes.

     3.   Usar as ferramentas de particionamento nativas para criar
          partição(ões) de sistema.  Deixe uma partição temporária ou um
          espaço livre para Debian GNU/Linux.

     4.   Instalar o sistema operacional nativo em sua nova partição.

     5.   Reiniciar no sistema operacional nativo e verificar se tudo está
          bem e baixar os arquivos do instalador do Debian.

     As seções seguintes contêm informações sobre particionamento em seu
     sistema operacional nativo antes da instalação.


3.6. Configuração de Pré-Instalação do Sistema Operacional e do Hardware
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     Esta seção o guiará através da configuração de hardware
     pré-instalação, se houver, que você precisará fazer antes de instalar
     o Debian.  Geralmente, isso envolve verificação e possivelmente
     mudança de configurações de firmware de seu sistema.  O ``firmware'' é
     o software central usado pelo hardware; é invocado criticamente
     durante o processo de inicialização (depois de ligar).  Problemas de
     hardware conhecidos afetando o funcionamento de Debian GNU/Linux em
     seu novo sistema também são destacados.

3.6.1. Problemas de Hardware a Observar
---------------------------------------

     Muitas pessoas tem tentado operar suas CPU's 90 MHz em 100 MHz, etc.
     Isso algumas vezes funciona, mas é sensível à temperatura e outros
     fatores e pode danificar seu sistema.  Um dos autores deste documento
     fez o over-clock de seu próprio sistema por um ano, e então o sistema
     começou a abortar o programa `gcc' com um sinal inesperado enquanto
     estava compilando um kernel do sistema operacional.  Voltando a
     velocidade da CPU à sua nominal, o problema foi resolvido.

     O compilador `gcc' freqüentemente é a primeira coisa a falhar com
     módulos de memória ruins (ou outros problemas de hardware que alteram
     dados imprevisivelmente) porque ele faz enormes estruturas de dados
     que movimenta repetidamente.  Um erro nessas estruturas de dados fará
     com que execute uma instrução ilegal ou acesse um endereço
     inexistente.  O sintoma disso será o `gcc' terminar com um sinal
     inesperado.


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4. Obtendo a Mídia de Instalação do Sistema
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4.1. Conjunto de CDs oficiais da Debian GNU/Linux
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     Com certeza o jeito mais fácil de instalar a Debian GNU/Linux é
     através de um conjunto de CD-ROMs oficiais (veja o endereço página de
     vendedores de CDs (http://www.debian.org/CD/vendors/)).  Você também
     pode copiar as imagnes de um servidor da Debian e criar seus próprios
     CDs, se tiver uma conexão de rede rápida e um gravador de CD.  Se
     tiver um conjunto de CDs da Debian e sua máquina suporta CDs
     inicializáveis, você pode pular para Secção 5.2, `Inicializando
     através de um CD-ROM'; muito esforço esta sendo feito para ter certeza
     que a maioria dos arquivos que as pessoas precisam estejam nestes CDs.

     Se a sua máquina não suporta a inicialização via CD, mas você tem um
     conjunto de CDs, então será possível usar uma estratégia alternativa
     disquetes, disco rígido, ou inicialização através da rede) para
     inicializar seu sistema e iniciar o processo de instalação.  Os
     arquivos que precisa para a inicialização através de outros métodos
     também estão no CD; o arquivo de rede da Debian e a organização de
     diretórios do CD são idênticos.  Assim os caminhos de arquivos que
     precisa são dados de acordo com suas necessidades de inicialização,
     veja estes arquivos nos mesmos diretórios e sub-diretórios de seu CD.

     Uma vez que o programa de instalação for iniciado, ele obterá todos os
     outros arquivos que precisar do CD.

     Caso você não possua o conjunto de CDs de instalação, será preciso
     copiar os arquivos do sistema de instalação da internet para seu disco
     rígido, disquetes ou um computador conectado que será usado para
     iniciar a instalação.


4.2. Obtendo os arquivos através dos mirrors da Debian
------------------------------------------------------

     Quando estiver copiando arquivos através de um mirror da Debian, tenha
     certeza de copiar os arquivos em modo _binário_ e não em texto ou modo
     automático.  É importante que a mesma estrutura de diretórios que
     encontrar no mirror seja criar um 'sub-mirror' local.  Não é realmente
     necessário fazer isto se você colocar todos os arquivos de instalação
     nos disquetes; mas esse esquema oferece facilidades para encontrar os
     arquivos quando você deles.  Você deve iniciar sua estrutura local de
     diretórios do nível sob `disks-ia64', por exemplo:

          current/<sub-architecture>/images-1.44/<flavor>/rescue.bin

     Você não precisará copiar cada arquivo sob aquele nível, apenas os que
     se aplicam a voce (voê terá que ler e encontrar os que se aplicam a
     voce).  Apenas coloque os nomes de diretórios da mesma forma que no
     mirror, e mantenha os arquivos nos respectivos diretórios.

     Caso sua máquina esteja configurada para descompactar/decodificar
     automáticamente os arquivos que copiou, você deverá desativar esta
     característica enquando copiar o sistema de instalação.  Eles serão
     descompactados somente no momento da instalação.  A descompactação no
     sistema atual causará uma perda de espaço em disco e tempo, e caso os
     arquivos compactados originais sejam apagados pelo programa de
     descompactação, eles não poderão ser usados caso o programa de
     instalação precise deles mais tarde.

4.2.1. Opções de Instalação
---------------------------

     Os arquivo que você pode precisar dividem-se em três categorias :

     1.   Arquivos necessários para inicializar no sistema de instalação
          (por exemplo, `rescue.bin', `linux.bin', e `root.bin')

     2.   Arquivos aos quais o sistema de instalação precisará ter acesso
          depois que o mesmo tenha sido iniciado para poder instalar o
          kernel do sistema operacional e controladores de periféricos (por
          exemplo, `rescue.bin' e `drivers.tgz')

     3.   Arquivos de instalação do sistema básico (por exemplo,
          `basedebs.tar')

     Caso você possua uma conexão Ethernet funcional em seu computador e
     sua placa Ethernet seja do tipo para o qual o suporte foi compilado no
     kernel de instalação, você pode somente precisar instalar os arquivos
     de inicialização do sistema.  O instalador é capaz de instalar o
     kernel e os controladores através da rede para muitas placas Ethernet
     comuns.

     Caso você possua uma conexão Ethernet para a qual o instalador não
     oferece suporte embutido, você pode precisar de ambos os arquivos de
     inicialização do sistema e os arquivos de instalação do kernel e dos
     controladores de periféricos.

     Se você está instalando em um sistema sem uma conexão de rede
     funcional ou se sua conexão de rede é via PPP (usando um modem) ao
     invés de Ethernet, você precisará obter todos os três tipos de
     arquivos antes de iniciar a instalação.

     Caso você não tenha certeza sobre quais arqivos você precisa, comece
     com os arquivos de inicialização do sistema de instalação.  Caso sua
     primeira tentativa de configurar a rede a partir do instalador falhe,
     você pode abortar, obter os arquivos extras que você precisa e
     reiniciar a instalação.

     O arquivo de instalação do sistema básico `basedebs.tar' possui
     atualmente o tamanho de 27M.  Caso você tenha a possibilidade de usar
     um CD ou configurar sua rede antes de instalar o sistema básico, é
     melhor fazê-lo; neste caso você não precisará deste arquivo.  A
     localização de rede é listada no apêndice (Secção 11.2.3.4, `Arquivos
     de Instalação do Sistema Básico da Debian').

     Para usar um sistema debian atual para montar um arquivo basedebs.tar
     a partir dos repositórios debian, instale primeiro o `debootstrap'
     (`apt-get install debootstrap').  Use então o seguinte comando :

          debootstrap binary-basedebs SUITE=woody VERSION=3.0 \
            MIRROR="http://ftp.debian.org/debian" ARCHES="ia64"

4.2.2. Escolhendo o Conjunto de Instalação Correto
--------------------------------------------------

     Arquivos de instalação incluem imagens de kernel, as quais estão
     disponíveis para várias ``subarquiteturas''.  Cada subarquitetura
     suporta um conjunto diferente de hardware.  As subarquiteturas
     disponíveis para a arquitetura IA-64 são :

4.2.3. Onde encontrar os arquivos de instalação
-----------------------------------------------

     As localizações de rede dos arquivos de instalação para cada tipo da
     arquitetura ia64 estão listados no Apêndice.  Estes incluem:

     .../current/images-1.44/rescue.bin (../../images-1.44/rescue.bin)
          imagem de inicialização

     .../current/root.bin (../../root.bin)
          imagem(ns) raíz ou arquivo tar

     Secção 11.2.3.2, `Arquivos do Kernel do Linux'
          binário do kernel

     Secção 11.2.3.3, `Arquivos de Controladores'
          imagens de controladores ou arquivo tar

     Secção 11.2.3.4, `Arquivos de Instalação do Sistema Básico da Debian'
          imagens do sistema básico ou arquivo tar

     A imagem de inicialização contém um kernel Linux compactado.  Ele é
     usado tanto com inicialização por disquetes (quando transferido para
     um disquete) e como fonte para o kernel Linux quando o kernel está
     sendo instalado em sua máquina.  O binário do kernel `Linux.bin' é um
     binário do kernel não compactado.  Ele é usado na inicialização do
     instalador a partir do disco rígido ou CD-ROM e não é necessário para
     inicialização do instalador por disquete.

     Consulte Secção 4.3, `Criando os disquetes através de imagens de
     disco' para informações importantes sobre a criação de disquetes de
     forma apropriada através das imagens de disquetes.

     A imagem do disquete raíz contém um sistema de arquivos ramdisk
     compactado que é carregado para a memória após iniciar o instalador.

     Os controladores de periféricos podem ser copiados como uma série de
     imagens de disquetes ou como um arquivo .tar (`drivers.tgz').  O
     sistema de instalação precisará acessar o arquivo de controladores
     durante a instalação.  Caso você possua uma partição de disco rígido
     ou computador conectado que estará acessível para o instalador (veja
     abaixo), o arquivo tar será mais conveniente para a manipulação.  Os
     arquivos de imagem de disquetes são necessários somente se você
     precisa instalar os controladores através de disquetes.

     Enquanto copia os arquivos, você também deve prestar atenção no tipo
     de sistema de arquivos para o qual você os copia, a não ser que você
     vá usar disquetes para o kernel e controladores.  O instalador é capaz
     de acessar arquivos em muitos tipos de sistemas de arquivos, incluindo
     FAT, HFS, ext2fs e Minix.  Quando copiar arquivos para um sistema de
     arquivos *nix, escolha os arquivos de maior tamanho possíveis do
     repositório.

     Durante a instalação, você apagará a(s) partição(ões) na(s) qual(is)
     você está instalando o Debian antes de iniciar a instalação.  Todos os
     arquivos carregados deverão ser colocados em _outras_ partições que
     não as quais você planeja instalar o sistema o sistema.


4.3. Criando os disquetes através de imagens de disco
-----------------------------------------------------

     Os disquetes inicializáveis normalmente são usados para iniciar o
     sistema de instalação em máquinas com uma unidade de disquetes.  Os
     disquetes também podem ser usados para a instalação do kernel e
     módulos ina maioria dos sistemas.

     As imagens de disco são arquivos contendo o conteúdo completo de uma
     imagem de disco em formato _raw_.  As imagens de disco, tal como
     `rescue.bin', não podem ser simplesmente copiadas para os disquetes.
     Um programa especial é usado para gravar os arquivos de imagem para um
     disquete no modo _raw_.  Isto é necessario porque estas imagens são
     representações raw do disco; isto é requerido para fazer uma _cópia de
     setores_ de dados de um arquivo no disquete.

     Existem diferentes técnicas de criar disquetes através de imagens de
     disco, as quais dependem de sua plataforma.  Esta seção descreve como
     criar os disquetes de imagens de disco em diferentes plataformas.

     Não importa qual método você utilize para criar seus disquetes, você
     deve se lembrar de proteger os disquetes contra gravação assim que
     cria-los, para garantir que eles não sejam danificados.

4.3.1. Gravando Imagens de Disco a partir de um Sistema Linux ou Unix
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     Para gravar arquivos de imagem de disco para disquetes, você
     provavelmente necessitará ter acesso root ao sistema.  Coloque um
     disquete em bom estado e vazio em sua unidade de disquetes.  Após
     isto, execute o comando:

          dd if=<file> of=/dev/fd0 bs=1024 conv=sync ; sync

     onde <file> é um dos arquivos de imagem de disco.  `/dev/fd0' é um
     nome normalmente usado para o dispositivo de disco flexível, ele pode
     ser diferente em sua estação de trabalho (no Solaris, ele é
     `/dev/fd/0').  O comando pode retornar ao prompt antes do Unix
     finalizar a gravação no disco flexível, portanto observe o LED de
     indicação de atividade de disco e tenha certeza que ele está apagado e
     o disco esteja parado antes de removê-lo da unidade.  Em alguns
     sistemas, você terá que executar um comando para ejetar o disquete da
     unidade (no Solaris, use o `eject', veja a página de manual).

     Alguns sistemas tentam montar automaticamente uma unidade de disquetes
     quando o o mesmo é colocado na unidade.  Você pode ter que desativar
     esta característia antes da estação lhe permitir gravar o disquete em
     _modo raw_.  Infelizmente, como fazer isso depende de seu sistema
     operacional.  No Solaris, você pode trabalhar em torno do
     gerenciamento de volume para obter acesso raw a unidade de disquetes.
     Primeiro, tenha certeza que o disquete foi montado automaticamente
     (usando `volcheck' ou um comando equivalente no gerenciador de
     arquivos).  Então use o comando `dd' na forma do exemplo acima, apenas
     substituíndo o dispositivo `/dev/fd0' por `/vol/rdsk/<nome_disquete>',
     onde <nome_disquete> é o nome que foi dado ao disco flexível quando o
     mesmo foi formatado (disquetes sem identificação utilizam o valor
     padrão `unnamed_floppy').  Em outros sistemas, consulte
     oadministrador.

4.3.2. Gravando imagens de disco a partir do DOS, Windows ou OS/2
-----------------------------------------------------------------

     Caso você tenha acesso à uma máquina i386, você poderá usar um dos
     seguintes comandos para copiar as imagens de disco para os disquetes.

     Os programas FDVOL, WrtDsk ou RaWrite3 podem ser usados sob o MS-DOS.

     http://www.minix-vmd.org/pub/Minix-vmd/dosutil/

     Para utilizar estes programas, primeiro tenha certeza que inicializou
     no DOS.  Estes programas _não_ estão preparados para funcionar sobre a
     janela do DOS no Windows ou clicando duas vezes nos ícones de seus
     executáveis dentro de uma seção do Windows Explorer.  Caso não saiba
     como inicializar no DOS, pressione _F8_ durante a inicialização.

     O NTRawrite é uma tentativa de criar uma versão do Rawrite/Rawrite3
     que é consistentemente compatível com o Windows NT, Windows 2000 e
     Windows 95/98.  Trata-se de uma aplicação gráfica auto-explicativa;
     você seleciona o disco no qual gravar, navega até a imagem de disco
     que você quer que seja colocada no disco e pressiona o botão Write
     (Gravar).

     http://sourceforge.net/projects/ntrawrite/

4.3.3. Modificando o disquete de inicialização para suportar o idioma
nativo.
----------------------------------------------------------------------------

     As mensagens mostradas pelo disquete de inicialização (antes de
     carregar o kernel Linux) podem ser exibidas em seu idioma local.  Para
     fazer isto, caso não seja um usuário nativo do idioma inglês, após
     gravar as imagens de disquete, você pode copiar os arquivos de
     mensagens oferecidos e uma fonte de caracteres para o disquete.  Um
     arquivo em lote chamado `setlang.bat' para usuários do MS-DOS e
     Windows está disponível no diretório `dosutils'.  O mesmo copia os
     arquivos corretos.  Simplesmente entre neste diretório (exemplo, `cd
     c:\debian\dosutils') dentro de uma janela de prompt e execute `setlang
     <idioma>', onde <idioma> é um código de 2 letras de seu idioma em
     minúsculas, por exemplo `setlang pt' para ajustar seu idioma para o
     Português.  Atualmente estes códigos de idioma estão disponíveis :

          ca cs da de eo es fi fr gl hr hu it ko ja pl pt ru sk sv tr zh_CN

     Note que as descrições neste manual assumem que você utilize uma
     instalação não localizada (Português); caso contrário os nomes de
     menus e botões serão diferentes dos vistos em sua tela.


4.4. Preparando arquivos para inicialização TFTP via rede
---------------------------------------------------------

     Caso sua máquina esteja conectada à uma rede local, você pode
     iniciá-la através da rede a partir de outra máquina, usando TFTP.  Se
     você pretende iniciar o sistema de instalação a partir de outra
     máquina, os arquivos de inicialização precisarão ser colocados em
     localizações específicas na máquina que será inicializada e a mesma
     precisará estar configurada para suportar inicialização de sua máquina
     específica.

     Você precisa configurar um servidor TFTP, e para máquinas CATS, um
     servidor BOOTP , ou um servidor RARP, ou um servidor DHCP.

     O protocolo de resolução de endereços reversos (RARP) é uma maneira de
     dizer ao seu cliente qual endereço IP o mesmo deve utilizar.  Outro
     maneira é usar o protocolo BOOTP.  BOOTP é um protocolo que informa o
     computador seu endereço IP e onde na rede obter uma imagem de
     inicialização.  O DHCP (Protocolo de Configuração Dinâmica de Hosts) é
     uma extensão mais flexível e compatível do BOOTP.  Alguns sistemas
     podem ser configurados somente via DHCP.

     O protocolo TFTP (Protocolo Trivial de Transferência de Arquivos) é
     usado para enviar a imagem de inicialização para o cliente.
     Teoricamente, qualquer servidor, em qualquer plataforma, que
     implementa estes protocolos, pode ser usado.  No exemplo desta seção,
     nós ofereceremos comandos para o SunOS 4.x, SunOS 5.x (também
     conhecido como Solaris) e GNU/Linux.

4.4.1. Configurando um servidor RARP
------------------------------------

     Para configurar RARP você precisará conhecer o endereço Ethernet do
     cliente (também conhecido como endereço MAC).  Caso não conheça esta
     iformação, você pode inicie no modo "Rescue" (ou seja, do disquete de
     inicialização) e use o comando `/sbin/ifconfig eth0'.

     Em sistemas utilizando um kernel Linux 2.2.x, você precisa popular a
     tabela RARP do kernel.  Para fazer isso, execute os seguintes comandos
     :

          /sbin/rarp -s <maquina-cliente> <end-enet-cliente>
          /usr/sbin/arp -s <ip-do-cliente> <end-enet-cliente>

     Se obter a mensagem `SIOCSRARP: Argumento inválido' você provavelmente
     precisará do módulo rarp do kernel ou então recompilar o kernel para
     suportar RARP.  Tente `modprobe rarp' e então tente executar novamente
     o comando rarp.

     Em sistemas usando um kernel Linux 2.4.x não existe um módulo rarp e
     em seu lugar você deve usar o programa `rarpd'.  O procedimento é
     similar à aquele usado sob SunOS na parágrafo a seguir.

     Sob SunOS, você precisará certicar-se de que o endereço de hardware do
     cliente está listado no banco de dados ``ethers'' (no arquivo
     `/etc/ethers' ou via NIS/NIS+) e no banco de dados ``hosts''.  Então
     você precisará usar o daemon RARP.  No SunOS 4, execute o comando
     (como usuário root): `/usr/etc/rarpd -a'; no SunOS 5, use
     `>/usr/sbin/rarpd -a'.

4.4.2. Configurando um servidor BOOTP
-------------------------------------

     Existem dois servidores BOOTP disponíveis para o GNU/Linux, o CMU
     bootpd e o outro atualmente é um DHCP server, ISC dhcpd, os quais
     estão presentes nos pacotes `bootp' e `dhcp' no Debian GNU/Linux.

     Para usar o CMU bootpd, você primeiro deve descomentar (ou adicionar)
     a linha relevante no arquivo `/etc/inetd.conf'.  No Debian GNU/Linux
     você deve executar `update-inetd --enable bootps', e então execute
     `/etc/init.d/inetd reload'.  A linha em questão deve se parecer com
     isso:

bootps         dgram   udp     wait    root    /usr/sbin/bootpd        bootpd -i -t 120

     Agora você deve criar um arquivo `/etc/bootptab'.  Este arquivo tem o
     mesmo formato críptico e familiar dos antigos arquivos printcap(5),
     termcap(5), e disktab(5).  Veja a página de manual bootptab(5) para
     mais detalhes.  Para a inicialização bootp CMU, você precisará
     conhecer o endereço (MAC) do hardware do cliente.  Aqui está um
     exemplo do arquivo `/etc/bootptab':

          client:\
                  hd=/tftpboot:\
                  bf=tftpboot.img:\
                  ip=192.168.1.90:\
                  sm=255.255.255.0:\
                  sa=192.168.1.1:\
                  ha=0123456789AB:

     Você precisará modificar pelo menos a opção "ha", que especifica o
     endereço de hardware do cliente.  A opção "bf" especifica o arquivo
     que deve ser pego via TFTP pelo cliente; consulte Secção 4.4.5, `Mova
     as Imagens TFTP para o local apropriado' para maiores detalhes.

     Em contrapartida, a configuração do BOOTP com um ISC `dhcpd' é
     realmente fácil, porque o mesmo trata clientes BOOTP como um caso
     moderadamente especial de clientes DHCP.  Algumas arquiteturas
     requerem uma configuração complexa para inializar os clientes via
     BOOTP.  Se sua arquitetura é uma dessas, leia a seção Secção 4.4.3,
     `Configurando um servidor DHCP'.  Caso contrário, você provavelmente
     será capaz de liberar este acesso adicionando a diretiva `allow bootp'
     no bloco de configuração da subrede que contém o cliente e reiniciar o
     `dhcpd' com o comando `/etc/init.d/dhcpd restart'.

4.4.3. Configurando um servidor DHCP
------------------------------------

     Na época em que este manual foi escrito, existia somente um servidor
     DHCP que é software livre, chamado ISC `dhcpd'.  No Debian GNU/Linux,
     ele está disponível no pacote `dhcp'.  Aqui está um arquivo de
     configuração de exemplo para ele (normalmente `/etc/dhcpd.conf') :

          option domain-name "example.com";
          option domain-name-servers ns1.example.com;
          option subnet-mask 255.255.255.0;
          default-lease-time 600;
          max-lease-time 7200;
          server-name "servername";
          
          subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {
            range 192.168.1.200 192.168.1.253;
            option routers 192.168.1.1;
          }
          
          host clientname {
            filename "/tftpboot/tftpboot.img";
            server-name "servername";
            next-server servername;
            hardware ethernet 01:23:45:67:89:AB;
            fixed-address 192.168.1.90;
          }

     Neste exemplo, existe um servidor "servername" que realiza todo o
     trabalho do servidor DHCP, servidor TFTP e gateway de rede.  É quase
     certo que você precisará modificar as opções domain-name e também o
     servername e o endereço de hardware do cliente.  A opção "filename"
     deve ter o mesmo nome do arquivo que será copiado via TFTP.  Após
     editar o arquivo de configuração do dhcpd, reinicie-o com
     `/etc/init.d/dhcpd restart'.

4.4.4. Ativando o servidor TFTP
-------------------------------

     Para ter o servidor TFTP pronto para ser usado, voce primeiro deve ter
     certeza que o programa servidor TFTP está ativado.  Isto é normalmente
     ativado ativando a seguinte linha no seu arquivo `/etc/inetd.conf':

          tftp dgram udp wait root /usr/etc/in.tftpd in.tftpd /tftpboot

     Olhe neste arquivo e lembre-se do diretório que usou como argumento
     para `in.tftpd'; você precisará dessa informação mais adiante.  A
     opção `-l' permite que algumas versões do `in.tftpd' registrem todas
     as requisições nos logs do sistema; isto é útil para diagnosticar
     erros de inicialização.  Se precisar modificar o arquivo
     `/etc/inetd.conf', você terá que notificar o processo `inetd' em
     execução que o arquivo foi modificado.  Em uma máquina Debian, execute
     o `/etc/init.d/netbase reload' (para o potato/2.2 e sistemas mais
     atuais use `/etc/init.d/inetd reload'); em outras máquinas, localize o
     PID do `inetd' e execute `kill -HUP <inetd-pid>'.

4.4.5. Mova as Imagens TFTP para o local apropriado
---------------------------------------------------

     Em seguida, coloque a imagem de inicialização do TFTP que precisa,
     como explicado em Secção 11.2.3, `Descrição dos Arquivos de Instalação
     do Sistema', no diretório de imagens de inicialização `tftpd'.
     Geralmente, este diretório será `/tftpboot'.  Você precisará fazer um
     link daquele arquivo para o arquivo que o `tftpd' utilizará para
     inicializar um cliente em particular.  Infelizmente, o nome de arquivo
     é determinado pelo cliente TFTP e não existem padrões rígidos.

     Frequentemente, o arquivo que o cliente TFTP procura é
     <client-ip-in-hexclient-architecture>.  Para computar
     <client-ip-in-hex>, cada byte do endereço IP do cliente é traduzido em
     notação hexadecimal.  Caso você possua uma máquina disponível, você
     poderá usar o programa `bc'.  Primeiro execute o comando `obase=16'
     para ajustar a saída em hexadecimal, então entre com os componentes
     individuais do IP do cliente um por vez.  Para <client-architecture>,
     tente alguns valoress.

     _AINDA NÃO ESCRITO_

4.4.6. Instalando com TFTP e raíz NFS
-------------------------------------

     Isso é parecido com "instalação tftp para sistemas com pouca
     memória..."  porquê você não quer mais carregar o ramdisk mas sim
     inicializar a partir do novo sistema de arquivos raíz via nfs criado.
     Você prcisa então trocar a ligação simbólica para a imagem tftpboot
     por uma ligação smbólica para a imagem de kernel (exemplo,
     linux-a.out).  Minha experiência em iniciar através da rede foi
     baseada exclusivamente em RARP/TFTP os quais requerem todos os daemons
     sendo executados no mesmo servidor (a estação de trabalho sparc está
     enviando uma requisição tftp de volta para o servidor que respondeu à
     sua requisição prévia).  Porém, Linux também suporta o protocolo
     BOOTP, mas eu não sei como configurá-lo :(( Isto também precisa ser
     documentado neste manual ?

     Para iniciar a máquina cliente, vá para Secção 5.4, `Inicializando do
     TFTP'.


4.5. Instalação Automática
--------------------------

     Para instalação em múltiplos computadores é possível usar um sistema
     de instalação automática chamado `FAI'.  O pacote Debian `fai' deve
     ser instalado em um computador chamado de servidor de instalação.
     Então todos os clientes de instalação podem inicializar através de sua
     placa de rede ou disco flexível e instalar o Debian automaticamente em
     seus discos locais.


-------------------------------------------------------------------------------


5. Iniciando o sistema de instalação
------------------------------------

     Sujeito a limitações em muitos casos, você poderá iniciar o sistema de
     instalação da Debian GNU/Linux através de CD-ROM, disquetes, uma
     partição em um disco rígido ou através de outra máquina via uma rede
     de área local.


5.1. Argumentos de Inicialização
--------------------------------

     Os argumentos de inicialização são parâmetro do kernel do Linux que
     gerlamente são usados para assegurar que os periféricos estejam sendo
     configurados corretamente.  Para a maior parte, o kernel pode
     auto-detectar os detalhes sobre seus periféricos.  Mas em alguns
     casos, você precisará ajudar um pouco o kernel.

     Detalhes completos sobre os parâmetros de inicialização podem ser
     encontrados emLinux BootPrompt HOWTO
     (http://www.tldp.org/HOWTO/BootPrompt-HOWTO.html); esta seção contém
     somente uma referência sobre os parâmetros mais usados.

     Na primeira vez que iniciar o sistema, tente utilizar os parâmetros
     padrões de inicialização (isto é, não tente passar argumentos) e
     certifique-se de que está funcionando, o que provavelmente irá
     ocorrer.  Em caso negativo, você poderá reinicializar mais tarde e
     procurar por parâmetros especiais que informem sobre seu hardware ao
     sistema.

     Quando o kernel é inicializado, a mensagem `Memory: <avail>k/<total>k
     available' deverá ser exibida no começo do processo.  <total> deve ser
     igual ao total de memória RAM, em kilobytes.  Se isto não ocorrer,
     você deverá utilizar o parâmetro `mem=<ram>', onde <ram> é a
     quantidade de memória, seguida de ``k'', de kilobytes, ou ``m'', de
     megabytes.  Por exemplo, tanto `mem=65536k' como `mem=64m' resulta em
     64MB de RAM.

     Caso seu monitor seja somente capaz If your monitor is only capable of
     black-and-white, use the `mono' boot argument.  Otherwise, your
     installation will use color, which is the default.

     Se estiver inicializando através de um console serial, o kernel
     normalmente detectará isto .  Se tiver uma placa de video
     (framebuffer) e um teclado também conectado ao computador que deseja
     inicializar via console serial, você terá que passar o argumento
     `console=<dispositivo>' ao kernel, onde <dispositivo> é o seu
     dispositivo serial, que normalmente é alguma coisa como ``ttyS0''.

     Novamente, detalhes completos dos parâmetros de inicialização podem
     ser encontrados em Linux BootPrompt HOWTO
     (http://www.tldp.org/HOWTO/BootPrompt-HOWTO.html), incluindo dics para
     hardwares obscuros.  Algumas dicas estão incluidas abaixo na Secção
     5.5, `Problemas durante o processo de instalação'.

5.1.1. Argumentos do `dbootstrap'
---------------------------------

     O sistema de instalação reconhece alguns argumentos que podem ser
     úteis.

     quiet
          Isto faz o sistema de instalação ocultar as mensagens de
          confirmação e tentar fazer as coisas certas sem muita perguntas.
          Se estiver familiar e confortável sabendo o que o processo de
          instalação faz, está é uma opção adequada para ocultar a maioria
          das questões.

     verbose
          Pergunta até mais questões que o normal.

     debug
          Emite mensagens adicionais para o log de instalação do sistema
          (veja Secção 5.6.1, `Usando o Interpretador de Comandos e
          visualizando os Logs'), incluindo cada comando executado.

     bootkbd=<...>
          Pre-selecione o teclado que deseja utilizar, e.g.
          `bootkbd=qwerty/us'

     mono
          Use o modo monocromático ao invés do colorido.


5.2. Inicializando através de um CD-ROM
---------------------------------------

     A rota mais fácil para a maioria das pessoas será utilizar o conjunto
     de CDs da Debian (http://www.debian.org/CD/vendors/).  Se tiver um
     conjunto de CDs e sua máquina suportar a inicialização direta do CD,
     grande!  insira seu CD, reinicie e prossiga para o próximo capítulo.

     Note que certas unidades de CD podem requerer controladores especiais,
     e assim se tornarem inacessíveis em estágios iniciais da instalação.
     Se o método de inicialização via CD não funciona em seu hardware,
     re-leia esta capítulo e leia sobe os kernels alternatios e métodos de
     instalação que podem funcionar para você.

     Até mesmo se não inicializar através de um CD-ROM, você provavelmente
     instalará os pacotes da Debain e todos os componentes do sistema que
     desejar a partir do CD-ROM.  Apenas inicialize usando uma mídia
     diferente, como disquetes.  Quando for a hora de instalar o sistema
     operacional, sistema básico e qualquer pacote adicional, aponte o
     sistema de instalação para a unidade de CD-ROM.

     Se tiver problemas durante a inicialização, veja Secção 5.5,
     `Problemas durante o processo de instalação'.


5.3. Inicializando a partir de disquetes
----------------------------------------

     Se tiver problemas inicializando, veja Secção 5.5, `Problemas durante
     o processo de instalação'.

     Se tiver problemas durante a inicialização, veja Secção 5.5,
     `Problemas durante o processo de instalação'.

     Se tiver problemas durante a inicialização, veja Secção 5.5,
     `Problemas durante o processo de instalação'.


5.4. Inicializando do TFTP
--------------------------

     A inicialização via rede requer que tenha uma conexão de rede
     suportada pelos boot-floppies.  um servidor RARP ou BOOTP e um
     servidor TFTP.  O método de instalação para suportar inicialização via
     TFTP é descrito em Secção 4.4, `Preparando arquivos para inicialização
     TFTP via rede'.


5.5. Problemas durante o processo de instalação
-----------------------------------------------

5.5.1. Confiança em disquetes
-----------------------------

     O maior problema de pessoas que instalam a Debian pela primeira vez é
     sobre a confiança nos disquetes.

     O disquete de inicialização é o disquete que pode ter o pior problema,
     porque ele é lido diretamente pelo hardware, antes do Linux
     inicializar.  Freqüentemente, o hardware não pode ler a confiança do
     disquetes de driver do Linux, e poderá parar sem mostrar nenhuma
     mensagem de erro caso ler dados incorretos do disco.  Estas falhas
     podem também acontecer no disquete de controladores e nos disquetes do
     sistema básico, a maioria deles são indicados por várias mensagens
     sobre erros de I/O do disco.

     Se você esta tendo problemas de instalação com um disquete em
     particular, a primeira coisa que deve fazer é re-copiar o disco de
     imagem afetado e grava-la em _outro_ disquete.  Simplesmente
     reformatando o antigo disquete não será suficiente, até mesmo se
     parecer que o disquete foi foi reformatado e gravado sem erros.  Em
     muitos casos é útil tentar gravar o disquete em um computador
     diferente.

     Um usuário relatou que tentou gravar uma imagem para o disquete _três_
     vezes antes de ter sucesso, e então tudo funcionou corretamente com o
     terceiro disquete.

     Outros usuários tem relatado que simplesmente reiniciando o computador
     algumas vezes com o mesmo disquete na unidade, obtiveram sucesso na
     inicialização.  Isto tudo é devido a bugs de hardware ou firmware de
     unidades de disquetes.

5.5.2. Configuração de Inicialização
------------------------------------

     Se tiver problemas e o kernel trava durante o processo de
     inicialização, não reconhece os periféricos que possui atualmente ou
     os controladores não são reconhecidos atualmente, a primeira coisa a
     verificar são os parâmetros de inicialização, como discutido em Secção
     5.1, `Argumentos de Inicialização'.

     Frequentemente, os problemas podem ser resolvidos removendo as placas
     de expansão e periférico e tentar inicializar denovo.

     No entanto existem algumas limitações em nosso conjunto de discos de
     boot com respeito ao suporte de hardware.  Algumas plataformas
     suportadas pelo Linux podem não ser diretamente suportadas pelos
     nossos boot-floppies.  Se este o caso, você deverá criar um disquete
     de boot personalizado (veja Secção 10.3, `Trocando o kernel do
     disquete de recuperação') ou cheque as instalações de rede.

     Se tiver uma grande quantidade de memória instalada em sua máquina,
     mais de 512M, e o programa de instalação trava durante a inicialização
     do kernel, você precisará adicionar uma opção de partida para limitar
     a quantidade de memória que o kernel ve, tal como `mem=512m'.

5.5.3. Interpretando as mensagens de inicialização do Kernel
------------------------------------------------------------

     Durante a sequencia de inicialização, você pode ver diversas mensagens
     na forma `"can't find something"', `"someghing not present"', `"can't
     inicialize something"', ou `"even this driver release depends on
     something"'.  Muitas destas mensagens de erro podem ser ignoradas.
     Elas aparecem porque o kernel do sistema de instalação é criado para
     funcionar em computadores com diferentes tipos de periféricos.
     Obviamente, nenhum computador possui todos os tipos possíveis de
     periféricos, então o sistema operacional mostra diversas mensagens de
     erro quando não encontra os periféricos que você não possui.  O
     sistema será pausado por um instante.  Isto acontece quando ele está
     aguardando por uma resposta de algum dispositivo, e aquele dispositivo
     não esta presente em seu sistema.  Se acontecer pausas muito longas
     durante a inicialização do sistema, você pode criar um kernel
     personalizado depois (veja Secção 9.4, `Compilando um novo Kernel').

5.5.4. Reportando um problema com o `dbootstrap'
------------------------------------------------

     Se estiver passando pela fase inicial de inicialização mas não
     completa-la, a opção "Relatar uma Falha" da opção de menu do
     `dbootstrap' pode ser útil.  Ela cria um arquivo `dbg_log.tgz' em um
     disquete, disco rígido ou sistema de arquivos NFS montado.  O
     `dbg_log.tgz' detalha o estado do sistema (`/var/log/messages',
     `/proc/cpuinfo' etc.).  Ele pode oferecer pistar para entender o que
     há de errado e como soluciona-lo.

5.5.5. Enviando um relatório de falha
-------------------------------------

     Se ainda tem problemas, por favor envie um relatório de falha.  Envie
     um email para <submit@bugs.debian.org>.  Você deve incluir os
     seguintes detalhes nas primeiras linhas de seu email:

          Package: boot-floppies
          Version: <version>

     Certifique-se de preencher <version> com a versão dos boot-floppies
     que está usando.  Se não souber a versão, use a data que copiou os
     boot-floppies e inclua o nome da distribuição que os obteve (e.g.,
     ``stable'', ``frozen'', ``woody'').

     Você também deve incluir os seguintes detalhes em seu relatório de
     falha:

          architecture:  ia64
          model:         <o vendedor e modelo de seu hardware>
          memory:        <quantidade de memória RAM>
          scsi:          <controlador de barramento SCSI, se possuir>
          cd-rom:        <modelo do CD-ROM e tipo de interface, e.g., ATAPI>
          network card:  <placa de rede, se possuir>
          pcmcia:        <detalhes sobre qualquer tipo de dispositivo PCMCIA>

     Dependendo da natureza da falha, também poderá ser útil saber se está
     instalando em discos IDE ou SCSI, outros periféricos tais como audio,
     capacidade de disco e modelo da placa de video.

     No relatório de falha, descreva o que o problema é, incluindo a última
     mensagem visível do kernel durante a paralisação do kernel.  Descreva
     os passos executados até o aparecimento do problema.


5.6. Introduction to `dbootstrap'
---------------------------------

     `dbootstrap' é o nome do programa que é executado após o sistema de
     instalação ser iniciado.  Ele é responsável pelas configurações e a
     instalação do "sistema básico".

     O principal objetivo do `dbootstrap' e o principal motivo da
     configuração inicial do sistema, é a configuração de certos elementos
     de seu sistema.  Por exemplo, pode ser necessário usar certos "módulos
     do kernel" que são controladores ligados ao kernel.  Estes módules
     incluem hardwares de armazenamento, drivers de rede, suportes
     especiais a línguas, e suporte a outros periféricos que não estão
     embutidos no kernel que está usando.

     O particionamento de Disco, formatação e configuração de rede também
     são feitos pelo `dbootstrap'.  Esta configuração fundamental é feito
     primeiro, pois pode ser necessária para o funcionamento e execução de
     outras etapas de instalação da Debian.

     `dbootstrap' é uma simples aplicação baseada em caracteres (muitos
     sistemas não possuem capacidades gráficas).  Ele é muito fácil de
     usar; geralmente, ele sempre lhe guiará durante cada passo do processo
     de instalação de forma linear.  Você pode voltar ou repetir um passo
     se você encontrar algum erro.

     A navegação pelo `dbootstrap' é feita com as setas do teclado, _Enter_
     e _Tab_.

5.6.1. Usando o Interpretador de Comandos e visualizando os Logs
----------------------------------------------------------------

     Se você é um usuário experiente do Unix ou Linux, pressione _Alt
     esquerdo-F2_ para acessar o segundo _console virtual_.  Que é a tecla
     _Alt_ que fica do lado esquerdo da barra de espaço, e a tecla de
     função _F2_, ao mesmo tempo.  Esta é uma janela separada executando um
     shell clone chamado de `ash'.  Neste ponto você terá inicializado pela
     unidade de disco RAM, e existem utilitários limitados de Unix
     disponíveis para seu uso.  Você pode ver quais programas estão
     disponíveis com o comando `ls /bin /sbin /usr/bin /usr/sbin'.  Use os
     menus para fazer qualquer tarefa que estiver disponível -- o shell e
     comandos estão aqui somente para usar caso der alguma coisa errada.
     Em particular, você sempre deverá utilizar os menus (não o shell) para
     ativar sua partição swap, porque o programa do menu não detecta que
     você concluiu isto através do shell.  Pressione _Alt esquerdo e F1_
     para voltar para o menu.  O Linux possui mais de 64 consoles virtuais,
     embora o disquete de inicialização utilize somente poucos deles.

     Mensagens de erro são redirecionadas para o terceiro terminal virtual
     (conhecido como `tty3').  Você pode acessar este terminal pressionando
     _Alt esquerdo_ e _F3_ (segure a tecla _Alt_ enquanto pressiona a tecla
     de função _F3_); volte para `dbootstrap' com _Alt esquerdo_ e _F1_.

     Estas mensagens também podem ser lidas de `/var/log/messages'.  Após a
     instalação, este arquivo é copiado para `/var/log/installer.log'.


5.7. ``Notas de Lançamento''
----------------------------

     A primeira tela que o `dbootstrap' lhe mostrará é a ``Notas de
     Lançamento''.  Esta tela mostra informações de versão do pacote
     `boot-floppies' que está usando e oferece uma breve introdução sobre
     os Desenvolvedores da Debian.


5.8. ``Menu Principal de Instalação - Sistema Debian GNU/Linux''
----------------------------------------------------------------

     Você verá uma caixa de diálogo que diz ``O programa de instalação está
     determinando o estado atual de seu sistema e o próximo passo de
     instalação que deverá ser executado.''.  Em muitos sistemas, esta
     mensagem é mostrada muito rápido para ser lida.  Você verá esta caixa
     de diálogo entre os passos do menu principal.  O programa de
     instalação, `dbootstrap', checará o estado do seu sistema entre cada
     passo.  Esta checagem permite a você reiniciar a instalação sem perder
     o trabalho já concluído, caso tiver que interromper o sistema na
     metade do processo de instalação.  Se você tiver que reiniciar a
     instalação, você deverá reconfigurar o teclado, reativar sua partição
     swap, e remontar quaisquer discos que tenha inicializado.  Qualquer
     coisa feita com o sistema de instalação será salvo.

     Durante todo o processo de instalação, sempre será mostrado o menu
     principal, entitulado ``Menu Principal de Instalação - Sistema Debian
     GNU/Linux'' As opções no topo do menu são alteradas para indicar seu
     progresso durante a instalação do sistema.  Phil Hughes escreveu no
     Linux Journal (http://www.linuxjournal.com/) que você pode ensinar uma
     galinha a instalar a Debian!  Ele quiz dizer que durante o processo de
     instalação estava a maior parte _bicando_ a tecla _Enter_.  A primeira
     escolha no menu de instalação será a próxima ação que você deverá
     executar de acordo com o que o sistema detectou que está concluído.
     Ele diz ``Próximo'', e será levado ao próximo passo do sistema de
     instalação.


5.9. ``Configurar o Teclado''
-----------------------------

     Verifique se a barra luminosa está no item ``Próximo'', e pressione
     _Enter_ para ir até o menu de configuração de teclado.  Selecione o
     teclado conforme o tipo que utiliza para sua linguagem nacional, se
     seu tipo de teclado não for listado, selecione *something close*.  Uma
     vez que o sistema de instalação for concluído, você poderá selecionar
     um tipo de teclado através de várias opções (execute `kbdconfig' como
     root quando completar a instalação).

     Mova a barra luminosa para a seleção de teclado que desejar e
     pressione _Enter_.  Use as setas de teclado para mover a barra
     luminosa -- elas estão sempre no mesmo lugar em todos os padrões de
     teclados nacionais, assim as setas são independentes da configuração
     de teclado.

     Se você estiver instalando em uma estação de trabalho sem o disco
     rígido, os próximos passos serão pulados, desde que não há discos
     locais para serem particionados.  Neste caso, seu próximo passo será
     Secção 7.4, ```Configurar a Rede'''.  Após isto, você será perguntado
     para montar sua partição NFS root em Secção 6.9, ```Montar uma
     Partição Linux já Inicializada'''.


5.10. Última Chance!
--------------------

     Nós lhe dissemos para fazer um backup de seus dados?  Esta é a última
     chance de salvar seu antigo sistema.  Se ainda não fez o backup de
     seus discos, remova o disquete da unidade, reinicie o sistema e faça
     os backups.


-------------------------------------------------------------------------------


6. Particionando seu disco rígido
---------------------------------


6.1. Introdução
---------------

     Particionar o disco rígido simplesmente se refere em dividir o disco
     em duas seções.  Cada seção é independente da outra.  É equivalente a
     colocar paredes na casa; se você fizer mudanças em uma sala, a outra
     não será afetada.

     Se possui atualmente um sistema operacional em seu computador (Windows
     95, Windows NT, OS/2, MacOS, Solaris, FreeBSD) e você quiser instalar
     o Linux no mesmo disco, você provavelmente terá que reparticionar o
     disco.  Em geral, alterando-se a partição de um sistema de arquivos
     existentes destrói todos os dados dela.  Assim você deverá sempre
     fazer cópias de segurança antes de iniciar o reparticionamento.
     Usando a analogia da casa, você provavelmente deverá mover todos os
     móveis fora dela antes de mover a parede sobre o risco de destruílos.

     No mínimo, GNU/Linux precisa de uma partição para sua instalação.
     Você pode ter uma partição simples contendo todo o sistema
     operacional, aplicativos, e seus arquivos pessoais.  Muita pessoas
     sentem necessidade de possuir uma partição swap, embora não seja
     necessária.  "Swap" é um espaço utilizando pelo sistema operacional
     que permite que o sistema criar uma "memória virtual".  Colocando swap
     em uma partição separada, Linux pode fazer um uso mais eficiente dela.
     É possível forçar o Linux a utilizar um arquivo regular como swap, mas
     isto não é recomendado.

     Porém, muitas pessoas decidem ter um número mínimo de partições para
     GNU/Linux.  Existem duas razões para colocar os sistema em diversas
     partições pequenas.  O primeiro é a segurança, se ocorrer um
     corrompimento do sistema de arquivos, geralmente somente aquela
     partição é afetada.  Assim, você somente terá que restaurar (através
     de backups que criou) a partição afetada de seu sistema.  No mínimo
     considere a criação de uma partição separada que é normalmente chamada
     de "partição root".  Esta partição contém os componentes mais
     essenciais para o funcionamento de seu sistema.  Se ocorrer o
     corrompimento de outras partições, você poderá iniciar o GNU/Linux e
     corrigir este problema.  Isto pode evitar toda a reinstalação de seu
     sistema por causa de um problema.

     A segunda razão é geralmente mais importante em uma empresa, mas
     depende do uso de seu computador.  Suponha que alguma coisa esteja
     fora de controle e começa a comer seu espaço em disco.  Se o processo
     causador deste problema procura obter privilégios de root (o sistema
     mantém uma porcentagem do espaço em disco longe dos usuários), de
     repente você pode descobrir que perdeu espaço em disco.  Isto não é
     muito bom como o OS precisa utilizar arquivos reais (além do espaço de
     troca) para muitas coisas.  Pode nem ser mesmo um problema de origem
     local.  Por exemplo, obtendo e-mails indesejados pode-se facilmente
     encher uma partição.  Utilizando mais partições, você estará
     protegendo seu sistema de muitos destes problemas.  Usando novamente o
     e-mail como exemplo, colocando `/var/spool/mail' em sua própria
     partição, o resto do sistema trabalhará normalmente se você receber
     muitos e-mails.

     A única desvantagem de se utilizar diversas partições é a dificuldade
     de se saber com antecedência quais serão as suas necessidades de
     espaço.  Se você criar uma partição muito pequena, você terá que
     reinstalar todo o sistema ou terá que mover arquivos freqüentemente
     para outras partições para liberar espaço na partição.  No outro caso,
     se criar um partição muito grande, você estará desperdiçando espaço
     que poderia ser utilizado em outro local.  Espaço em disco é hoje em
     dia barato, mas porque jogar seu dinheiro fora?

6.1.1. A estrutura de diretórios
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     A lista seguinte descreve alguns diretórios importantes.  Ela deve
     ajuda-lo a decidir o esquema de particionamento para seu sistema.  Se
     ela é muito confusa para você, apenas ignore-a e re-leia esta seção
     após ler todo o restante do manual de instalação.

        * `/': a raíz representa o ponto de partida da hieharquia de
          diretórios.  Ele contém diversos programas essenciais para que o
          computador inicialize.  Isto inclui o kernel, bibliotecas do
          sistema, arquivos de configuração em `/etc/' e vários outros
          arquivos essenciais.  Tipicamente são necessários de 30 a 50 MB,
          mas isto pode variar.

          Nota: não coloque o diretório `/etc/' em uma partição própria;
          você não poderá inicializar.

        * `/dev': Este diretório contém vários arquivos de dispositivos que
          são interfaces para vários componentes de hardware.  Para mais
          detalhes, veja Secção 6.3, `Nomes dos dispositivos no Linux'.

        * `/usr': Aqui residem todos os programas dos usuários
          (`/usr/bin'), bibliotecas(`/usr/lib'), documentação
          (`/usr/share/doc'), etc.  Esta parte do sistema de arquivos
          precisa de mais espaço.  Você deve no mínimo oferecer de 300 a
          500MB de espaço em disco.  Se você deseja instalar mais pacotes,
          aumente a quantidade de espaço neste diretório.

        * `/home': Cada usuário grava seus dados em um subdiretório deste
          diretório.  O tamanho dele depende de quantos usuários estarão
          usando o sistema e quais arquivos são armazenados em seus
          diretórios.  Dependendo do planejamento de uso, você deve
          reservar um espaço acima de 100MB para cada usuário, mas adapte
          este valor as suas necessidades.

        * `/var': Todos os dados variáveis como artigos news, e-mails,
          páginas de Internet, cache do APT, etc, serão armazenados neste
          diretório.  O tamanho deste diretório depende únicamente do uso
          do computador, mas para a maioria das pessoas ele será unicamente
          dedicado a ferramenta de manutenção de pacotes.  Se planejar
          fazer uma instalação completa de tudo que a Debian oferece em uma
          seção, a escolha do tamanho de 2 ou 3 gigabytes de espaço para
          `/var' deve ser suficiente.  Se você quer instalar por partes
          (isto é, instalar serviços e utilitários, seguidos por
          ferramentas de texto, então o X, ...), você pode usar de 20 a 50
          MB de espaço para `/var'.  Caso o espaço em seu disco rígido seja
          um prêmio e você não planeja usar o APT, ao menos para maior
          atualizações, você pode conviver com um espaço entre 30 e 40 MB
          em `/var'.

        * `/tmp': Se um programa cria um arquivo temporário, ele
          normalmente o fará aqui.  20 a 50 MB devem ser o bastante.

        * `/proc': Este é um sistema de arquivos virtual que não reside no
          disco rígido, assim não é necessário espaço em disco rígido.  Ele
          oferece informações vitais e interessantes sobre a execução do
          sistema.


6.2. Planejando o uso do seu sistema
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     É importante decidir qual será a função de sua máquina.  Isto
     determinará os requerimentos de espaço em disco e afetará o esquema de
     particionamento.

     Isto foi mudado para a Potato -- nós precisamos atualiza-lo.  Existe
     um número de tarefas comuns Como isto deve ser chamado?  que a Debian
     oferece para sua conveniência (veja Secção 8.12, `Seleção Simples de
     Pacotes -- O Instalador de Tarefas').  Aplicações de tarefa comuns são
     simplesmente conjuntos de seleções de pacotes que fazem isto fácil
     para você, no qual um número de pacotes são automáticamente marcados
     para instalação.

     Cada perfil escolhido terá o tamanho resultante após completar a
     instalação.  Se você não utilizar estes perfis, esta discussão é
     importante para o planejamento, desde que ele lhe dará a noção do
     tamanho da partição que você terá que possuir.

     Os seguintes são vários dos perfis disponíveis e seus tamanhos: Os
     vários aplicativos e tamanhos provavelmente devem estar aqui.

     Server_std (servidor simples)
          Este é um perfil de servidor pequeno, útil para ecomizar o espaço
          em servidores que não possuem muitas contas shell de usuários.
          Ele possui basicamente um servidor FTP, um servidor WEB, DNS, NIS
          e POP.  Ele ocupará em torno de 50MB.  Esta certo, que este
          tamanho seria o exato; qualquer outra coisa adicionada por você,
          seria adicional.

     Dialup
          Uma instalação de desktop simples, inclui o sistema X-Window,
          aplicações gráficas, som, editores, etc.  Tamanho dos pacotes
          ocupara em média 500MB.

     Work_std (trabalho simples)
          Uma configuração de usuário mais simples, sem o sistema X-Window
          ou aplicações X.  Possivelmente recomendada para Notebooks ou
          computadores móveis.  O tamanho é aproximadamente 140MB (note que
          o autor tem um notebook simples incluindo X11 simples, ocupando
          cerca de 100MB).

     Devel_comp (desenvolvimento)
          Uma configuração de computador desktop com todos os pacotes de
          desenvolvimento, como o Perl, C, C++, etc.  O tamanho ocupado é
          cerca de 475MB.  Assumindo que você esta incluindo X11 e muitos
          pacotes adicionais para outros usos, você deverá possuir
          aproximadamente 800 MB para este tipo de instalação.

     Lembre-se que estes tamanhos não incluem todos os outros materiais que
     são normalmente encontrados, como os arquivos de usuário, e dados.  É
     sempre bom ser generoso quanto ao espaço de seus próprios arquivos e
     dados.  Notavelmente, a partição `/var' da Debian contém muita
     informações circunstânciais.  Os arquivos do `dpkg' (com informações
     de todos os pacotes instalados) podem facilmente consumir 20MB; com
     logs e o resto, você deverá reservar no mínimo 50MB para `/var'.


6.3. Nomes dos dispositivos no Linux
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     As partições e discos do Linux são nomeados de formas diferentes de
     outros sistemas operacionais.  Você precisará conhecer os nomes que o
     Linux usa antes de criar suas partições.  Aqui um esquema básico de
     nomes:

        * O primeiro disco flexível é nomeado "/dev/fd0".

        * O segundo disco flexível é nomeado "/dev/fd1".

        * O primeiro disco SCSI (ID SCSI endereço-conhecido) é nomeado
          "/dev/sda".

        * O segundo disco SCSI(endereço-conhecido) é nomeado "/dev/sdb", e
          assim por diante.

        * O primeiro CD-ROM SCSI é nomeado "/dev/scd0", conheçido também
          como "/dev/sr0".

        * O disco IDE principal na controladora primária é nomeado como
          "/dev/hda".

        * O disco IDE escravo na contraladora primária é nomeado como
          "/dev/hdb".

        * Os discos principal e escravo da segunda controladora são
          chamados "/dev/hdc" e "/dev/hdd", respectivamente.  Novas
          controladores IDE possuem atualmente dois canais, efetivamente
          possuindo duas controladoras.

     As partições em cada disco são representadas por um número decimal
     correspondente ao nome do disco: "sda1" e "sda2" representam a
     primeira e segunda partição do primeiro disco SCSI do computador.

     Aqui um exemplo real.  Imagine que você possui um sistema com 2 discos
     SCSI, um no segundo endereço SCSI e o outro SCSI no endereço 5.  O
     primeiro disco (no endereço 2) é nomeado como "sda", e o segundo
     "sdb".  Se a unidade "sda" possui 3 partições nele, estas serão
     nomeadas como "sda1", "sda2" e "sda3".  O mesmo se aplica ao disco
     "sdb" e suas partições.

     Note que se você tiver duas adaptadoras de barramento SCSI (i.e.
     controladoras), a ordem dos drives podem gerar confusão.  A melhor
     solução neste caso é ler as mensagens no boot, assumindo que você
     conheça o modelo dos discos rígidos.


6.4. Esquema de particionamento recomendado
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     Como descrito acima, você definitivamente devera ter uma partição root
     (raiz) separada e menor, e uma partição `/usr' larga, se você tiver
     espaço.  Por exemplo, veja abaixo.  Para maior parte dos usuários, as
     duas partições inicialmente mencionadas são suficientes.  Isto é
     especialmente recomendado quando você tem um disco rígido pequeno,
     assim criando várias partições desperdiçara mais espaço.

     Em muitos casos, você precisara ter uma partição `/usr/local' separada
     se desejar instalar muitos programas que não fazem parte da
     distribuição Debian.  Se sua máquina funcionar como servidor de
     e-mail, você deverá criar uma partição separada para
     `/var/spool/mail'.  Normalmente, é uma boa idéia colocar `/tmp' em sua
     própria partição, com o espaço entre 20 e 30MB.  Caso esteja
     configurando um servidor que terá várias contas de usuários, é
     recomendado criar uma grande partição `/home'.  Em geral, as situações
     de particionamento variam de computador para computador, dependendo de
     seu uso.

     Para sistemas muito complexos, você deverá ler o Multi Disk HOWTO
     (http://www.tldp.org/HOWTO/Multi-Disk-HOWTO.html).  Este contém
     informações detalhadas, muito de interesse de ISPs e pessoas
     configurando servidores.

     A respeito do assunto tamanho da partição de troca, existem muitos
     pontos de vista.  Uma regra que funciona bem é criar o tamanho do
     arquivo de troca de acordo com a memória em seu sistema, embora não
     seja muito comum para muitos usuários ter mais que 64MB de swap.
     Também não pode ser menor que 16MB, na maioria dos casos.  É claro,
     existem exceções para estas regras.  Se você está tentando resolver
     10.000 equações simultâneas em uma máquina com 256MB de memória, você
     precisará de 1 gigabyte (ou mais) de swap.  Em arquiteturas de 32bits
     (i386, m68k, 32-bit SPARC, e PowerPC), o tamanho máximo de uma
     partição swap é de 2 GB (no Alpha e SPARC64, é virtualmente
     ilimitado).  Isto deve ser o bastante para qualquer instalação.  No
     entanto, caso os requerimentos de sua partição swap são grandes, você
     deve dividi-la em diferentes discos (também chamados de "spindles") e,
     se possível, canais SCSI e IDE diferentes.  O kernel balanceará o uso
     da swap entre as múltiplas partições swap, oferecendo melhor
     performance.


6.5. Exemplo de particionamento
-------------------------------

     Em um exemplo, a máquina da casa do autor possui 32 MB de RAM e 1.7 GB
     IDE em `/dev/hda'.  Isto é uma partição de 500MB para outro sistema
     operacional em `/dev/hda1' (e 200MB nunca foram usados).  Uma partição
     de 32MB é usada em `/dev/hda3' e o resto (acima de 1.2GB em
     `/dev/hda2') é a partição Linux.


6.6. ``Particionar o Disco Rígido''
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     Se você não particionou seus discos rígidos com o sistema de arquivos
     Linux native e Linux swap, i.e., como descrito em Secção 3.5,
     `Pré-Particionando para Sistemas Multi-Boot', o próximo passo será
     ``Particionar o Disco Rígido''.  Se você já criou no mínimo uma
     partição Linux native e uma partição de disco Linux swap, a próxima
     opção do menu será ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap'', ou você
     poderá pular este passo se o seu sistema tem pouca memória e caso
     tenha ativado a partição swap quando o sistema foi iniciado.  Se
     estiver na seleção de menu ``Próximo'', você pode usar a seta para
     baixo para selecionar ``Particionar o Disco Rígido''.

     O item de menu ``Particionar o Disco Rígido'' mostra a você uma lista
     de discos rígidos que você pode particionar, e executar o programa de
     particionamento.  Você deve criar no mínimo uma partição de disco
     "Linux native" (tipo 83) e você provavelmente precisará de uma
     partição "Linux swap" (tipo 82), como explicado em Capítulo 6,
     `Particionando seu disco rígido'.  Se você tem dúvida sobre o
     particionamento de disco, volte e leia aquele capítulo.

     Dependendo da sua arquitetura, existem diferentes programas que podem
     ser usados.  Estes são os programas disponíveis para sua arquitetura.

     `cfdisk'
          um particionador de discos simples de ser utilizado para o resto
          das pessoas; leia a página de manual do cfdisk (cfdisk.txt).

          Note que o `cfdisk' não entende completamente as partições
          FreeBSD e, novamente, os nomes de dispositivos podem ser
          diferentes.

     Um destes programas será executado por padrão quando você selecionar
     ``Particionar o Disco Rígido''.  Se o programa executado por padrão
     não é o que deseja, saia do particionador, vá para o shell (tty2), e
     digite manualmente o nome do programa que deseja usar (e argumentos se
     precisar).  Então pule o passo ``Particionar o Disco Rígido'' no
     `dbootstrap' e continue com o próximo passo.

     Uma partição swap é extremamente recomendada, mas você pode continuar
     sem ela se insistir, e se o sistema possuir mais que 16MB de RAM.
     Para instalar sem uma partição swap, selecione a opção do menu
     ``Continuar sem uma partição Swap''.


6.7. ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap''
-----------------------------------------------

     Este será o próximo item de menu uma vez que criou uma partição de
     disco.  Se tem a opção de inicializar e ativar a nova partição swap,
     ativar uma partição anteriormente inicializada, e continuar sem uma
     partição swap.  É sempre permitido re-inicializar uma partição swap, é
     só selecionar ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap'' a menos que
     saiba seguramente o que está fazendo.

     Esta opção de menu mostrará a você uma caixa de diálogo dizendo
     ``Selecione a partição para ativar como dispositivo swap.''.  O
     dispositivo padrão mostrado será a partição swap que você configurou
     atualmente; se for, apenas pressione _Enter_.

     Após isto você terá a opção de verificar toda a partição por blocos de
     discos que não podem ser lidos causados por defeitos na superfície dos
     discos do disco rígido.  Isto é útil se você tiver um disco ou discos
     SCSI antigos, e nunca danifica (embora possa levar algum tempo).
     Discos funcionando corretamente em muitos dos sistemas modernos não
     precisam desta opção, como eles possuem mecanismos internos próprios
     para mapear blocos de discos defeituosos.

     Finalmente, esta é a mensagem de confirmação, desde que a
     inicialização destrói todos os dados antigos da partição.  Se está
     tudo bem, selecione ``Sim''.  A tela mostrará o programa de
     inicialização sendo executado.


6.8. ``Inicializar uma Partição Linux''
---------------------------------------

     Neste ponto, a próxima opção mostrada no menu será ``Inicializar uma
     Partição Linux''.  Se não for ela, é porque você não completou o
     processo de particionamento do disco, ou você não escolheu uma das
     opções de menu de sua partição de troca.

     Você pode inicializar uma partição Linux, ou alternativamente você
     pode montar uma partição inicializada anteriormente.  Note que o
     `dbootstrap' _não_ atualizará um sistema antigo sem destruí-lo.  Se
     você está atualizando, a Debian pode usualmente atualizar-se, e você
     não precisará utilizar o `dbootstrap'.  Para instruções de upgrade
     para a Debian 3.0, veja instruções de upgrade
     (http://www.debian.org/releases/woody/ia64/release-notes/).

     Assim, se você esta utilizando partições de disco antigas que não
     estão vazias, i.e.  se você deseja destruir o que estiver nela, você
     deverá inicializa-la (que apagará todos os arquivos).  Mais ainda,
     você deve inicializar qualquer partição que você criou no passo de
     particionamento de disco.  Sobre a única razão para montar uma
     partição sem inicializa-la neste ponto é porque voce já deve ter feito
     grande parte do processo de instalação com as mesmas configurações dos
     disquetes de instalação.

     Selecione a opção de menu ``Inicializar uma Partição Linux'' e monte a
     partição de disco `/'.  A primeira partição que você montar e
     inicializar será a única montada como `/' (pronunciada "raíz" - em
     inglês "root").

     Você será perguntado se deseja manter ``Compatibilidade com Kernel
     Linux Anterior ao 2.2'' Dizendo ``Não'' significa que não poderá
     executar kernels da série 2.0 ou anteriores em seu sistema, pois o
     sistema de arquivos ativará características que estes kernels não
     suportam.  Se você nunca precisou executar um kernel 2.0 ou anterior
     em seu sistema, responda ``Não'' a questão.  O padrão é ``Sim'' em
     nome da compatibilidade.

     Você também será perguntado se deseja fazer a verificação por blocos
     defeituosos.  O padrão é pular a verificação por blocos defeituosos,
     pois a verificação consome muito tempo e controladoras de disco
     modernas detectam e fazem a correção adequada quando encontram blocos
     defeituosos.  No entanto, se não está certo da qualidade de sua
     controladora de disco, ou se tiver um sistema muito antigo,
     provavelmente deverá fazer a procura por blocos defeituosos.

     As próximas perguntas são somente para confirmação.  Você será
     perguntado para confirmar, pois a inicialização destruirá todos os
     dados em sua partição de disco, e você será perguntado se a partição
     deverá ser montada como `/' [1].

     Após você montar a partição `/', o próximo item de menu será
     ``Instalar o Kernel e os Módulos'', a não ser que você já tenha feito
     vários passos da instalação.  Você pode usar as setas para selecionar
     o item de menu para inicializar e/ou montar as partições de disco caso
     você tiver mais partições para configurar.  Se você criou partições
     separadas para `/var', `/usr' ou outros sistemas de arquivos, você
     pode inicializa-las e/ou monta-las agora.

[1]  (técnicamente ela estará sendo montada em `/target'; mas após
     reiniciar seu sistema, ela se tornará `/')


6.9. ``Montar uma Partição Linux já Inicializada''
--------------------------------------------------

     Uma alternativa para Secção 6.8, ```Inicializar uma Partição Linux''',
     é o passo ``Montar uma Partição Linux já Inicializada''.  Use isto se
     você esta resumindo uma instalação que foi perdida, ou se você deseja
     montar partições que já foram inicializadas ou possuem dados que
     deseja preservar.

     Se você estiver instalando em uma estação de trabalho sem disco
     rígido, neste ponto, você pode montar sua partição NFS root através do
     servidor NFS remoto.  Especificamente o caminho para o servidor NFS na
     sintaxe NFS, isto é,
     `<nome-do-servidor-ou-IP>:<caminho-do-compartilhamento-do-servidor>'.
     Se voce precisar montar sistemas de arquivos adicionais também, você
     pode monta-los agora.

     Se você ainda não configurou sua rede como descrito em Secção 7.4,
     ```Configurar a Rede''', então ao selecionar uma instalação NFS, será
     perguntado por por isso.


6.10. Montando partições não suportadas pelo `dbootstrap'
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     Em algumas situações especiais, o `dbootstrap' pode não saber como
     montar seus sistemas de arquivos (seja o root ou outro qualquer).
     Pode ser possível, se você é um usuário Linux experiente, simplesmente
     vá até o `tty2' e execute manualmente os comandos que você precisa
     para montar a partição em questão.

     Se estiver montando uma partição raíz para seu novo sistema, apenas
     monte-a em `/target', então volte para o dbootstrap e continue (talvez
     executando o passo ``Ver a Tabela de Partição'' para o `dbootstrap'
     recomputar onde está no processo de instalação.

     Para partições não-raízes, você deve se lembrar de modificar
     manualmente seu novo arquivo `fstab' assim sua partição será montada
     quando reiniciar.  Espere o arquivo (`/target/etc/fstab') ser gravado
     pelo `dbootstrap', é claro, antes de edita-lo.


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7. Installing the Kernel and Base Operating System
--------------------------------------------------


7.1. ``Instalar o Kernel e os Módulos''
---------------------------------------

     O próximo passo será instalar o kernel e seus módulos em seu novo
     sistema.

     Será-lhe mostrado um menu de dispositivos de onde poderá instalar o
     kernel e uma opção de instalar usando a rede.  Você pode usar qualquer
     dispositivo disponível, não está restrito a utilizar a mesma mídia que
     usou para a montagem (veja Capítulo 4, `Obtendo a Mídia de Instalação
     do Sistema').

     Note que as opções mostradas variam conforme o hardware que o
     `dbootstrap' detectar.  Se estiver instalando através de um CD-ROM
     oficial, o programa deve fazer as coisas certas automaticamente, a não
     ser perguntar-lhe pelo dispositivo a partir do qual instalar (a não
     ser que você inicialize com o argumento `verbose').  Quando perguntado
     pelo CD-ROM, certifique-se de inserir o primeiro CD-ROM na unidade.

     Se estiver instalando através de um sistema de arquivos local, você
     terá duas opções.  Selecione ``hard disk'' (disco rígido) se a
     partição ainda não está montada; selecione ``mounted'' (montada) se
     estiver.  Em ambos os casos, o sistema procurará primeiro por alguns
     arquivos em `dists/woody/main/disks-ia64/current'.  Se não encontrar
     estes arquivos, será pedido que você selecione ``Selecione o caminho
     do Repositório Debian'' --- este é o diretório dentro do disco onde
     você colocou os arquivos de instalação requeridos.  Se você tiver os
     arquivos da Debian em um mirror local, pode apontar para o diretório
     onde eles estão, que é frequentemente `/archive/debian'.  Tais
     arquivos são caracterizados por estruturas de diretórios tais como
     `debian/dists/woody/main/disks-ia64/current'.  Você pode digitar o
     caminho manualmente, ou usar o botão `<...>' para navegar na árvore do
     sistema de arquivos.

     Continuando a discussão da instalação através de um disco local ou
     mídia similar (tal como NFS), você será perguntado em seguida pelo
     diretório atual contendo os arquivos necessários (que podem ser
     baseados em sua arquitetura).  Note que o sistema pode ser um pouco
     insistente que os arquivos apareçam na localização indicada, incluindo
     os subdiretórios se existirem.  Veja os logs em tty3 (veja Secção
     5.6.1, `Usando o Interpretador de Comandos e visualizando os Logs')
     onde o `dbootstrap' registrará a localização dos arquivos que estiver
     procurando.

     Se a opção ``standard'' (padrão) aparecer, então você deve usá-la.
     Caso contrário, tente a opção ``list'' (lista) para deixar o
     `dbootstrap' tentar encontrar os arquivos atuais por si próprio (mas
     repare que isto pode ser muito demorado se estiver montando através de
     NFS).  Como último recurso, use a opção ``manual'' para especificar o
     diretório manualmente.

     Se você está instalando a partir de disquetes, será preciso colocar o
     disquete de resgate (que provavelmente está na unidade de disquetes),
     seguido dos disquetes de drivers.

     Se você deseja instalar o kernel e módulos através da rede, pode fazer
     isto usando as opções ``network'' (rede) (HTTP) ou ``nfs''.  Sua placa
     de rede deve ser suportada pelo kernel padrão (veja Secção 2.5,
     `Periféricos e Outro Hardware').  Se a opção ``nfs'' não aparecer,
     você precisará selecionar ``Cancelar'', e então voltar e selecionar o
     passo ``Configurar a Rede'' ( veja Secção 7.4, ```Configurar a
     Rede''').  Então re-execute este passo.

7.1.1. NFS
----------

     Selecione a opção ``nfs'', e então passe ao `dbootstrap' o nome de seu
     servidor NFS e caminho.  Considerando que você colocou as imagens do
     disquete de resgate e dos disquetes de drivers no servidor NFS na
     localização apropriada, esses arquivos devem estar disponíveis a você
     para instalar o kernel e módulos.  O sistema de arquivos NFS será
     montado sob `/instmnt'.  Selecione a localização dos arquivos como em
     ``hard disk'' (disco rígido) ou ``mounted'' (montada).


7.2. Network
------------

     Selecione a opção ``network'' (rede), e então passe ao `dbootstrap' a
     URL e caminho dos arquivos do Debian.  O padrão normalmente funcionará
     bem, e em todo caso, a parte do caminho está provavelmente correta
     para qualquer mirror Oficial do Debian, até mesmo se você editar a
     parte do servidor.  Você pode optar por obter os arquivos através de
     um servidor proxy; apenas entre com o servidor _...  esta frase não
     está finalizada..._ .

7.2.1. NFS Root
---------------

     Se você está instalando em uma estação sem disco, deve ter configurado
     sua rede como descrito em Secção 7.4, ```Configurar a Rede'''.
     Escolha a opção para instalar o kernel e módulos através do NFS.
     Prossiga usando a opção ``nfs'' como descrito acima.

     Pode ser necessário realizar outros passos para outras mídias de
     instalação.


7.3. ``Configurar os Módulos dos Controladores de Dispositivos''
----------------------------------------------------------------

     Você será primeiro perguntado se gostaria de carregar módulos
     adicionais do kernel de um disquete disponibilizado por um fornecedor.
     Muitos podem pular este passo, já que isso só é útil se houver alguns
     módulos proprietários ou não padrões que são requeridos por seu
     hardware (por exemplo, para uma controladora SCSI específica).  Será
     feita uma busca por módulos nos disquetes em localizações tais como
     `/lib/modules/misc' (onde <misc> pode ser qualquer seção de módulo do
     kernel padrão.  Quaisquer arquivos serão copiados para o disco em que
     você está instalando, assim eles podem ser configurados no próximo
     passo.

     A seguir, o programa `modconf' será executado, que é um programa
     simples que mostra a seção dos módulos do kernel e permite-lhe seguir
     passo a passo entre as diversas seções, procurando por módulos que
     deseja instalar.

     Nós recomendamos que você _somente_ selecione módulos de dispositivos
     que são requeridos pelo processo de instalação e que ainda não foram
     detectados pelo kernel.  Muitas pessoas não precisam selecionar nenhum
     módulo do kernel.

     Por exemplo, pode ser necessário carregar explicitamente o controlador
     de uma placa de rede da seção `net', um controlador SCSI na seção
     `scsi', ou um controlador de cdrom proprietário na seção `cdrom'.  Os
     dispositivos que selecionar serão carregados automaticamente assim que
     o seu sistema inicializar.

     Alguns módulos podem pedir parâmetros.  Para ver quais parâmetros são
     relevantes, você terá que consultar a documentação daquele driver do
     kernel.

     Em qualquer ponto após o sistema estar instalado, você pode
     reconfigurar seus módulos usando o programa `modconf'.


7.4. ``Configurar a Rede''
--------------------------

     Se o sitema de instalação não detectar que você tem um dispositivo de
     rede disponível, será-lhe apresentada a opção ``Escolher o Nome do
     Computador''.  Até mesmo se você não tiver uma rede, ou se sua conexão
     de rede inicia e termina dinamicamente (por exemplo, usa dialup) sua
     máquina deverá ter um nome para se identificar.

     Se o sistema de instalação detectar um dispositivo de rede, será-lhe
     apresentado o passo ``Configurar a Rede''.  Se o sistema não lhe
     permitir executar este passo, isto significa que ele não pode
     encontrar nenhum dispositivo de rede presente.  Se você tiver um
     dispositivo de rede, significa que você provavelmente esqueceu de
     configurar o dispositivo anteriormente em (Secção 7.3, ```Configurar
     os Módulos dos Controladores de Dispositivos''').  Retorne a esse
     passo e procure pelo dispositivo na seção `net'.

     Assim que entrar no passo ``Configurar a Rede'', se o sistema detectar
     que você tem mais que um dispositivo de rede, será-lhe perguntado por
     quais dispositivos que deseja configurar.  Você pode somente
     configurar um.  Após a instalação você pode configurar interfaces
     adicionais --- veja a seção interfaces(5) na página de manual.

     Em seguida, o `dbootstrap' perguntará a você se deseja usar um
     servidor DHCP ou BOOTP para configurar sua rede.  Se você puder, você
     deve dizer ``Sim'', pois isso lhe permitirá avançar todo o restante da
     próxima seção.  Felizmente você deve ver a resposta ``A rede foi
     configurada com sucesso via DHCP/BOOTP.''.  Pule para o passo Secção
     7.5, ```Instalar o Sistema Básico'''.  Se a configuração falhar,
     verifique seus cabos e as mensagens de logs no tty3, ou então tente
     novamente configurando manualmente a rede.

     Para realizar a configuração manual da rede, o `dbootstrap' perguntará
     algumas questões sobre sua rede; preencha as respostas de Secção 3.3,
     `Informação que você precisará'.  O sistema também fará um resumo de
     sua configuração de rede e pedirá sua confirmação.  A seguir, você
     precisará especificar os dispositivos de rede que sua conexão primária
     de rede usa.  Normalmente, ela será ``eth0'' (o primeiro dispositivo
     Ethernet).

     Pode ser necessário, ou talvez não, que tenha em mãos alguns detalhes
     técnicos: o programa assume que o endereço IP da rede é a lógica AND
     bit-a-bit entre seu endereço IP e sua máscara de rede.  Ele
     considerará que o endereço de broadcast é a lógica OR bit-a-bit entre
     o endereço IP do sistema e uma negação bit-a-bit da netmask.  Ele
     também considerará que o gateway de seu sistema é também seu servidor
     DNS.  Se você não encontrar nenhuma destas respostas, use as
     suposições do sistema --- você pode alterá-los após o sistema estar
     instalado, se necessário, editando `/etc/network/interfaces'.
     Alternativamente, você pode instalar o pacote `etherconf', que guiará
     passo a passo a configuração de sua rede.


7.5. ``Instalar o Sistema Básico''
----------------------------------

     O próximo passo é instalar o sistema básico.  O sitema básico é um
     conjunto mínimo de pacotes que oferece um sistema funcional básico.
     Ocupa em torno de 70MB de espaço.

     Durante o passo ``Instalar o Sistema Básico'', se não estiver
     instalando através de um CD-ROM, será-lhe mostrado um menu de
     dispositivos através dos quais poderá instalar o sistema básico.  Você
     deve selecionar a mídia de instalação apropriada.  Se estiver
     instalando através de um CD-ROM oficial, será-lhe pedido que insira o
     CD.

     Se você estiver instalando o sistema básico através da rede, note que
     alguns passos podem levar um tempo significativo, e o progresso pode
     não ser evidente.  Particularmente, a obtenção inicial de
     `Packages.gz', e as instalações da base e pacotes essenciais pode
     parecer estar parada; dê-lhes um tempo extra.  Você pode usar `df -h'
     no console 2 para certificar-se de que o conteúdo de seu disco ainda
     está mudando.

     Entretanto, se a instalação parar quando estiver obtendo um arquivo
     chamado `Release', você pode considerar que seu arquivo de rede não
     foi encontrado, ou há um problema com ele.

     Se você estiver instalando o sistema básico a partir de seu disco
     rígido, simplesmente aponte o instalador para a localização em disco
     de `basedebs.tar', similar ao procedimento para instalar o kernel e os
     módulos.


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8. Booting Into Your New Debian System
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8.1. ``Fazer o Sistema Inicializável''
--------------------------------------

     Se você selecionar "fazer o disco rígido inicializar diretamente pelo
     Linux", e você _não_ está instalando a partir de uma estação sem disco
     rígido o sistema lhe perguntará sobre a instalação de um master boot
     record.  Se você não está usando um boot manager (e iste é
     provavelmente o caso se você não conhecer o que é um boot manager) ou
     não tem outros sistemas operacionais diferentes no mesmo computador,
     responda ``Sim'' a esta questão.  Se você responder ``Sim'', a próxima
     questão será se você quer que o Linux inicialize automaticamente
     através do disco rígido quando ligar seu computador.  Isto configura a
     partição do Linux como _inicializável_ -- a única que será carregada
     através do disco rígido na inicialização.

     Note que uma máquina utilizando múltiplos sistemas operacionais é algo
     de uma arte desconhecida.  Este documento não tentará descrever os
     diversos boot managers (gerenciadores de inicialização), que variam de
     arquitetura e até mesmo por subarquitetura.  Você deve consultar a
     documentação de seu boot manager para mais detalhes.  Lembre-se:
     quando trabalhar com um boot manager, sempre tenha muito cuidado.  Se
     você está instalando em uma estação de trabalho sem disco, obviamente,
     a inicialização através de um disco local não será sua opção, e você
     deverá pular este passo.


8.2. ``Criar um Disquete de Partida''
-------------------------------------

     Você pode querer criar um disquete de inicialização até mesmo se tiver
     a intenção de inicializar o sistema diretamente através do disco
     rígido.  A razão para fazer isto é que não é possível inicializar
     através de disco rígido mal instalado, mas um disquete de
     inicialização sempre funcionará.  Seleciona ``Criar um Disquete de
     Partida'' do menu e coloque um disquete vazio no sistema como
     solicitado.  Tenha certeza que o disquete não está protegido contra
     gravação, pois o programa formatará e gravará no disquete.  Marque-o
     como um disquete de "Inicialização Personalizada" e proteja-o contra
     gravação assim que for gravado.

     Este disquete conterá um kernel e um sistema de arquivos simples, com
     uma diretiva de usa-lo em seu novo sistema de arquivos raíz.


8.3. O Momento da Verdade
-------------------------

     Sua primeira inicialização do sistema é conhecido por engenheiros como
     o "teste de fumaça".  Se você tiver qualquer disquete na sua unidade
     de disquetes, remova-o.  Seleciona no menu a opção ``Reiniciar o
     Sistema''.

     Se está inicializando diretamente na Debian, e o sistema não iniciar,
     utilize o mídia de inicialização original(atualmente, o disquete de
     inicialização), ou insira o disco flexível personalizado que você
     criou no passo anterior, e resete seu sistema.  Se você _não_ esta
     usando o disquete de inicialização personalizado, você provavelmente
     terá que incluir vários parâmetros de boot.  Se inicializar com o
     disquete de inicialização ou técnicas similares, você precisará
     especificar `rescue root=<root>', onde <root> é sua partição root, por
     exemplo "/dev/sda1".

     A Debian deverá inicializar, e você verá as mesmas mensagens de quando
     você iniciou o sistema de instalação pela primeira vez, seguida de
     várias mensagens novas.


8.4. Configuração da Debian pós-inicialização (base)
----------------------------------------------------

     Após a inicialização, será lhe perguntado para completar a
     configuração do seu sistema básico, e então selecionar pacotes
     adicionais que deseja instalar.  A aplicação que o guia durante este
     passo é chamado `base-config'.

     Se desejar re-executar o pacote `base-config' em qualquer ponto após
     completar a instalação, execute como root `dpkg-reconfigure
     base-config'.


8.5. Senhas MD5
---------------

     Você será primeiro perguntado se deseja instalar as senhas MD5.  Esta
     é um método alternativo de armazenar as enhas em seu sistema que é
     mais seguro que os métodos padrões (chamados "crypt").

     O padrão é "não", mas se você não precisa de suporte a NIS e está
     centralizado na segurança desta máquina, você pode dizer "sim".


8.6. Suporte a Senhas Ocultas
-----------------------------

     A não ser que tenha dito "sim" as senhas MD5, o sistema lhe perguntará
     se deseja ativar as senhas ocultas.  Este é um método para seu sistema
     Linux ter um pouco mais de segurança.  Em um sistema sem senhas
     ocultas, as senhas são armazenadas (encriptadas) em um arquivo lido
     por todos, `/etc/passwd'.  Este arquivo pode ser lido por qualquer um
     que entra no sistema porque ele contém dados vitais dos usuários, por
     exemplo, o mapeamento entre identificações numéricas de usuários e
     nomes de login.  Então, alguém pode conseguir seu arquivo
     `/etc/passwd' e executar um ataque brute force nele para tentar
     descobrir as senhas.

     Se você tem senha oculta ativada, as senhas serão armazenadas no
     arquivo `/etc/shadow', que é lido somente pelo root.  Então, nós
     recomendamos que você ative a senha oculta (shadow passwords).

     A reconfiguração do seu sistema de senhas sombras pode ser feito a
     qualquer hora com o programa shadowconfig.  Após a instalação, veja
     `/usr/doc/passwd/README.debian.gz' para mais informações.


8.7. Escolher a senha do usuário root
-------------------------------------

     A conta _root_ é também chamada de _super usuário_, este é um login
     que ultrapassa todos as proteções de segurança de seu sistema.  A
     conta root somente deve ser usada para fazer a administração do
     sistema, e usada o menor tempo possível.

     Qualquer senha que criar deverá conter de 6 a 8 caracteres, e também
     poderá conter letras maiúsculas e minúsculas, e também caracteres de
     pontuação.  Tenha um cuidado especial quando escolher sua senha root,
     desde que ela é a conta mais poderosa.  Evite palavras de dicionário
     ou o uso de qualquer outros dados pessoais que podem ser adivinhados.

     Se qualquer um lhe pedir senha root, seja extremamente cuidadoso.
     Você normalmente nunca deve distribuir sua conta root, a não ser que
     esteja administrando um computador com mais de um administrador do
     sistema.


8.8. Criando um usuário ordinário
---------------------------------

     O sistema perguntará se deseja criar um usuário ordinário neste ponto.
     Esta conta deve ser usada como sua conta pessoal.  Você _não_ deve
     usar a conta root para uso diário ou como seu login pessoal.

     Porque não?  Bem, uma razão para evitar usar privilégios root é por
     causa da facilidade de se cometer danos irreparáveis como root.  Outra
     razão é que você pode ser enganado e rodar um programa _Cavalo de
     Tróia_ -- que é um programa que obtém poderes do super usuário para
     comprometer a segurança do seu sistema sem que você saiba.  Qualquer
     bom livro de administração de sistemas Unix cobre este tópico em
     maiores detalhes - considere a leitura de um destes se isto for
     novidade para você.

     Nomeie a conta do usuário do jeito que quiser.  Se seu nome é John
     Smith, você pode usar "smith", "john", "jsmith" ou "js".  Você também
     será perguntado sobre o nome completo do usuário e, como antes, uma
     senha.

     Você pode adicionar um usuário a qualquer momento após a instalação
     usando o comando `adduser'.


8.9. Configurando o PPP
-----------------------

     Em seguida será perguntado se deseja instalar o resto do sistema
     usando PPP.  Se não estiver instalando a partir de um CD-ROM e/ou está
     conectado diretamente a uma rede, você pode escolher "não" e pular
     esta seção.

     Se escolher configurar o PPP neste ponto, um programa chamado
     `pppconfig' será executado.  Este programa lhe ajuda a configurar sua
     conexão PPP.  _Tenha certeza, quando ele te perguntar pelo nome de sua
     conexão dial-up, escolher o nome "provider"._

     Felizmente, o programa `pppconfig' encaminhará você durante a
     configuração da conexão PPP.  No entanto, se ele não funcionar com
     você, veja abaixo instruções detalhadas.

     Para fazer uma conexão PPP, você precisará conhecer a base da
     visualização de arquivo e edição no Linux.  Para ver arquivos, você
     pode usar `more', e `zmore' para arquivos compactados com a extensão
     `.gz'.  Por exemplo, para ver `README.debian.gz', digite `zmore
     README.debian.gz'.  O sistema básico vem com dois editore: `ae', que é
     mais simples de se usar, mas não tem tantas características, e
     `elvis-tiny', um clone limitado do `vi'.  Você provavelmente dever
     instalar mais tarde editores com mais características e
     visualizadores, como o `nvi, less' e `emacs'.

     Edite `/etc/ppp/peers/provider' e troque "/dev/modem" por
     "/dev/ttyS<#>" onde <#> é o número da porta serial do modem no Linux.
     No Linux, as portas seriais são contadas a partir de 0; sua primeira
     porta serial é `/dev/ttyS0' no Linux.  O próximo passo é editar
     `/etc/chatscripts/provider' e inserir seu número de telefone do
     provedor, seu nome de usuário e senha.  Não apague o "\q" que precede
     a senha.  Ele oculta a senha para não aparecer em seus arquivos de
     log.

     Muitos provedores usam PAP ou CHAP para seqüência de login ao invés da
     autenticação em modo texto.  Outros usam ambos.  Se seu provedor
     requer PAP ou CHAP, você precisará fazer um procedimento diferente.
     Comente tudo abaixo da string de discagem (a única que inicia com
     "ATDT") em `/etc/chatscripts/provider', modifique
     `/etc/ppp/peers/provider' como descrito acima, e inclua `user <name>'
     onde <name> é o seu nome do usuário do provedor que esta configurando
     esta conexão.  O próximo passo é editar `/etc/pap-secrets' ou
     `/etc/chap-secrets' e entrar com sua senha aqui.

     Também será necessário editar o arquivo `/etc/resolv.conf' e incluir o
     endereço IP do servidor DNS do seu provedor.  As linhas em
     `/etc/resolv.conf' seguem o seguinte formato: `nameserver
     <xxx.xxx.xxx.xxx>' onde os <x>'s são os números do endereço IP.
     Opcionalmente, você pode adicionar a opção `usepeerdns' ao arquivo
     `/etc/ppp/peers/provider', que ativará automáticamente os servidores
     DNS apropriados, usando as configurações que o computador remoto
     normalmente oferece.

     A não ser que seu provedor tenha uma sequencia de login diferente da
     maioria dos ISPs, está pronto!  Inicie sua conexão PPP digitando `pon'
     como root, e monitore o processo usando o comando `plog'.  Para
     disconectar, use `poff', como root.


8.10. Configurando o APT
------------------------

     O principal método que as pessoas usam para instalar os pacotes em seu
     sistema é via programa `apt-get', existente no pacote `apt'.  [1] O
     APT deve ser configurado para saber de onde copiar os pacotes.  O
     aplicativo assistente que te guiará nesta tarefa é chamado
     `apt-setup'.

     O próximo passo neste processo de configuração é dizer o APT onde
     outros pacotes Debian podem ser encontrados.  Note que você pode
     re-executar esta ferramenta em qualquer ponto após a instalação
     executando o comando `apt-setup', ou editando manualmente o arquivo
     `/etc/apt/sources.list'.

     Se você está inicializando através de um CD-ROM oficial, então aquele
     CD-ROM deve ser configurado automáticamente como um fonte apt sem
     perguntar.  Você notará isto porque seu CD-ROM será scaneado, e então
     ele perguntará se deseja configurar outro CD-ROM.  Se você tiver
     múltiplos CD-ROMs --- e muitas pessoas terão --- então você deverá ir
     em frente e scanear cada um destes CDs, um por um.

     Para usuários que não possuem um CD da Debian, serão oferecidas outras
     opções de como os pacotes da Debian serão acessados: FTP, HTTP, CD-ROM
     ou um sistema de arquivos locais.  Para usuários de CD-ROm, você pode
     obter este passo perguntando especificamente para incluir outra fonte
     de instalação.

     Você deve saber que é perfeitamente aceitável ter um número de
     diferentes fontes do APT, até para o mesmo arquivo da Debian.  O
     `apt-get' automaticamente utilizará o pacote com o maior número de
     versão através de todas as versões disponíveis.  Ou por exemplo, se
     tiver ambos os métodos de acesso HTTP e um CD-ROM do apt, o `apt-get'
     deve usar automáticamente o CD-ROM local quando possível, e somente
     usar o HTTP se uma nova versão estiver disponível.  No entanto, não é
     uma boa idéia adicionar fontes do APT desnecessárias, pois isso poderá
     deixar o processo de checagem de novas versões dos arquivos da rede
     bastante lento.

[1]  Note que o programa atual que instala os pacotes é chamado `dpkg'.  No
     entanto, este pacote é uma ferramenta de baixo nível.  O `apt-get'
     invoca o `dpkg' apropriadamente; é uma ferramenta de alto nível
     também, no entanto, como ele sabe como instalar outros pacotes que são
     necessários pelo pacote que está instalando, como também copiar o
     pacote de seu CD, da rede ou qualquer outro lugar.

8.10.1. Configurando os fontes de pacotes na Rede
-------------------------------------------------

     Se desejar instalar o resto do seu sistema via rede, a opção mais
     comum é selecionar o método "http".  O método "ftp" também é
     aceitável, mas tende a fazer conexões de forma um pouco mais lenta.

     A seguir você será perguntar se deseja ter qualquer programa non-free.
     Isto se refere a programas comerciais ou qualquer outro programa que o
     licenciamento não segue a Debian Free Software Guidelines
     (http://www.debian.org/social_contract#guidelines).  É bom dizer
     "sim", mas tenha cuidado ao instalar tais softwares, porque você
     precisa se assegurar que está usando o programa de acordo com sua
     licença.

     O próximo passo durante a configuração dos fontes da rede é dizer ao
     `apt-setup' em que país você está.  Isto permite selecionar o mirror
     Oficial dos arquivos da Debian mais próximo de você que será
     conectado.  Dependendo do país que selecionar, você será presenteadoc
     om uma lista de possíveis máquinas.  É recomendável pegar uma do topo
     da lista, mas qualquer delas poderá funcionar.

     Se estiver instalando via HTTP, você será perguntado por configurar
     seu servidor proxy.  Muitas vezes isto é requerido por pessoas
     operando através de firewalls, em redes coorporativas, etc.

     Finalmente, seu novo pacote fonte de rede será testado.  Se tudo
     funcionar bem, você será perguntado se deseja fazer tudo novamente com
     outro método de rede.


8.11. Instalação de Pacotes: Simples ou Avançada
------------------------------------------------

     A seguir você será perguntado se deseja usar o método de instalação
     simples ou mais rigoroso, método avançado.  Nós recomendamos iniicar
     com o método simples, pois pode executar o método avançado a qualquer
     momento.

     Saiba que para a instalação simples, o `base-config' está meramente
     invocando o programa `tasksel'.  Para a instalação avançada de
     pacotes, o programa `tasksel' estará executando o programa `dselect'.
     Um destes podem ser executados a qualquer momento após a instalação
     para instalar mais pacotes.  Se você estiver procurando por um pacote
     simples, após a instalação ser concluída, simplesmente execute
     `apt-get install <pacote>', onde <pacote> é o nome do pacote que está
     procurando.


8.12. Seleção Simples de Pacotes -- O Instalador de Tarefas
-----------------------------------------------------------

     Se selecionar instalação "simples", será executado o Instalador de
     Tarefas (`tasksel').  Esta técnica lhe oferece um número de conjunto
     de programas pré-definidos pela Debain.  Você pode sempre selecionar,
     pacote por pacote, o que deseja instalar em sua nova máquina.  Este é
     o propósito do programa `dselect', descrito abaixo.  Mas isto pode ser
     uma tarefa longa com aproximadamente 7700 pacotes disponíveis na
     Debian!

     Assim, você tem a oportunidade de selecionar _tarefas_ ao invés disso.
     Estas representam claramente um diferente número de trabalhos ou
     cosias que você deseja fazer com o seu computador, tal como "Samba"
     para servidores SAMBA, ou "Gnome Desktop" para o ambiente de trabalho
     GNOME.

     Para cada tarefa, você pode selecionar e selecionar "Task Info" para
     ver mais detalhes sobre ela.  Isto lhe permitirá ver uma descrição
     extendida e uma lista de pacotes incluidas para aquela tarefa.

     Uma vez que selecionou suas tarefas, selecione "Finish".  Neste ponto,
     o `apt-get' será executado para instalar os pacotes que selecionou.
     Será lhe mostrado o número de pacotes que serão isntalados, e quantos
     kilobytes de pacotes, se disponível, serão copiados.

     Existem duas coisas a serem mencionadas neste ponto.  Primeiro, dos
     7700 pacotes disponíveis na Debian, somente uma pequena minoria destes
     são cobertos pelas tarefas oferecidas pelo instalador de tarefas.
     Para ver detalhes sobre mais pacotes, use `apt-cache search
     <string-de-procura>' (veja a página de manual apt-cache(8)), ou
     execute o `dselect' como descrito abaixo.

     A segunda coisa a mencionar são os assim chamados pacotes "padrões"
     não são instalados por padrão.  Assim, algum software, que nós
     consideramos básico para um sistema Linux, pode não ser instalado.
     [1] Para instalar aquele software, simplesmente execute o comando
     `tasksel -s', sem selecionar quaisquer pacotes, então selecione
     "Finish".

[1]  Isto é devido a um bug no `base-config' que nós corrigimos para nosso
     próximo lançamento.  Nós decidimos não modificar isto após o
     lançamento da Potato, pois foi uma grande modificação e muito capaz de
     causar problemas.


8.13. Seleção Avançada de Pacotes com o `dselect'
-------------------------------------------------

     Se selecionar seleção "avançada" de pacotes, você será enviado ao
     programa `dselect'.  A leitura do dselect Tutorial
     (dselect-beginner.pt.html) é requerida antes de executar o `dselect' O
     `dselect' lhe permite selecionar pacotes que serão instalados em seu
     sistema.  Se tiver um CD-ROM ou disco rígido contendo os pacotes
     adicionais da Debian que deseja instalar em seu sistema, ou se estiver
     conectado a Internet, isto lhe será útil certamente.  Caso contrário,
     você pode desejar sair do `dselect' e inicia-lo depois, uma vez qe
     transportar os arquivos de pacotes da Debian para o seu sistema.  Você
     deve ser o super-usuário (root) quando executar o `dselect'.


8.14. Entrando no Sistema
-------------------------

     Após instalar os pacotes, será mostrado o aviso de login.  Entre no
     sistema usando seu login pessoal e senha que selecionou.  Seu sistema
     estará agora pronto para o uso.


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9. Próximos passos e para onde ir a partir daqui
------------------------------------------------


9.1. Se você é novo no Unix
---------------------------

     Se você é novo no Unix, você provavelmente deverá comprar muitos
     livros e ler muito.  O Unix FAQ
     (ftp://rtfm.mit.edu/pub/usenet/news.answers/unix-faq/faq/) contém um
     números de referência a livros e news groups na Usenet que podem lhe
     ajudar.  Você também pode dar uma olhada em User-Friendly Unix FAQ
     (http://www.camelcity.com/~noel/usenet/cuuf-FAQ.htm)..

     O Linux é uma implementação do Unix.  O Projeto de documentação do
     Linux (LDP) (http://www.tldp.org/) tem um grande número de HOWTOs e
     livros online relacionados com o Linux.  Muitos destes documentos
     podem ser instalados localmente; tente instalar o pacote
     `doc-linux-html' (versões HTML) ou o pacote `doc-linux-text' (versões
     ASCII), então veja estes documentos em `/usr/doc/HOWTO'.  Versões
     internacionais dos HOWTOs da LDP também estão disponíveis como pacotes
     Debian.

     Informações específicas a Debian podem ser encontradas abaixo.


9.2. Orientando-se com a Debian
-------------------------------

     A Debian é um pouco diferente das outras distribuições.  Até mesmo se
     você estiver familiar com outras distribuições do Linux, voce deverá
     conhecer certas coisas sobre a Debian para ajudar a deixar seu sistema
     em perfeito estado.  Este capítulo contém materiais para ajuda-lo a se
     orientar; a intenção dele não é ser um tutorial de como usar a Debian,
     mas serve como um guia rápido para o mais apressado.

     O conceito mais importante a entender é o sistema de pacotes da
     Debian.  Em essencial, grande parte do seu sistema pode ser
     considerado sobre o controle do sistema de pacotes.  Isto inclui:

        * `/usr' (excluindo `/usr/local')

        * `/var' (você poderia criar `/var/local' com segurança aqui)

        * `/bin'

        * `/sbin'

        * `/lib'

     Por exemplo, se você trocar `/usr/bin/perl', ele trabalhará, mas
     quando for atualizar seu pacote `perl', o arquivo que colocou aqui
     será substituído.  Usuários experientes podem contornar este problema
     colocando pacotes em "hold" no `dselect'.


9.3. Futuras leituras e informações
-----------------------------------

     Se você precisa saber mais sobre um programa em particular, você pode
     tentar primeiro o comando `man <programa>' ou `info <programa>'.

     Existem documentos muito úteis em `/usr/doc'.  Em particular,
     `/usr/doc/HOWTO' e `/usr/doc/FAQ' contém diversas informações
     interessantes.

     O web site da Debian (http://www.debian.org/) contém larga quantidade
     de documentação.  Em particular, veja Debian FAQ
     (http://www.debian.org/doc/FAQ/) e o Debian Mailing List Archives
     (http://lists.debian.org/).  A comunidade Debian farão seu suporte;
     para se inscrever em uma ou mais das listas de discussão da Debian,
     veja Mail List Subscription
     (http://www.debian.org/MailingLists/subscribe).


9.4. Compilando um novo Kernel
------------------------------

     Porque alguem deseja compilar um novo kernel?  Isto não é
     freqüentemente necessário desde que o kernel padrão que acompanha a
     Debian trabalha com muitas configurações.  No entanto, é útil compilar
     um novo kernel com o objetivo de:

        * Incluir hardwares ou opções não incluídas no kernel padrão, como
          APM ou SMP.

        * Otimizar o kernel removendo drivers desnecessários, que diminui
          tempo de inicialização e diminui o tamanho do kernel (a memória
          utilizada pelo kernel não é movida para o disco).

        * Utilizar opções do kernel que não estão disponíveis no kernel
          padrão (como o firewall da rede).

        * Executar um kernel desenvolvido.

        * Impressionar seus amigos, tentando coisas novas.

     Não tenha nenhum medo em tentar compilar o kernel.  É divertido e
     lucrativo.

     Para compilar um kernel para a Debian trabalhar, você precisará de
     vários pacotes: `kernel-package', `kernel-source-2.4.17' (a versão
     mais recente quando este documento foi escrito), `fakeroot' e alguns
     outros programas que provavelmente já estão instalados (veja
     `/usr/doc/kernel-package/README.gz' para a lista completa).

     Note que você não precisa compilar o kernel usando o "método da
     Debian"; mas nós achamos que utilizar um sistema de pacotes para
     administrar o kernel é realmente mais seguro e mais fácil.  De fato,
     você pode obter os fontes do kernel corrigidos por Linus ao invés do
     `kernel-source-2.4.17', contudo utilize o método de compilação do
     kernel-package.

     Note que você encontrará a documentação completa sobre o uso do
     `kernel-package' em `/usr/doc/kernel-package'.  Esta seção contém um
     pequeno tutorial.

     A partir de agora, nós assumimos que seus fontes do kernel estão
     localizados em `/usr/local/src' e que sua versão do kernel é 2.4.17.
     Como root, crie um diretório em `/usr/local/src' e altere o dono
     daquele diretório para a conta não-root que utiliza.  Com sua conta
     normal, altere seu diretório para onde você deseja descompactar os
     fontes do kernel (`cd /usr/local/src'), descompacte os fontes do
     kernel (`tar Ixvf /usr/src/kernel-source-2.4.17.tar.bz2'), altere seu
     diretório para ele (`cd kernel-source-2.4.17').  Agora, você pode
     configurar o seu kernel, Execute o `make xconfig' se o X11 estiver
     instalado, configurado e rodando, `make menuconfig' em caso contrário
     (você precisará do pacote `ncurses-dev' instalado).  Leve um tempo
     lendo a documentação online e escolha cuidadosamente as opções.
     Quando estiver em dúvida, é tipicamente melhor incluir o controlador
     de dispositivo (o software que gerência periféricos de hardware, como
     placas Ethernet, controladores SCSI, e muitos outros).  Tenha cuidado:
     outras opções, que não estão relacionadas com hardwares específicos,
     devem ser deixadas em seus valores padrões caso não entende-las.  Não
     se esqueça de selecionar "Kernel daemon support" (e.g.
     auto-inicialização de módulos) em "Loadable module support" (Ele não é
     selecionado por padrão).  Se não estiver incluido, a sua instalação da
     Debian terá problemas.

     Limpe a árvore dos fontes e resete os parâmetros do `kernel-package'.
     Para fazer isto, digite `make-kpkg clean'.

     Agora, compile o kernel: `fakeroot make-kpkg --revivion=custom.1.0
     kernel-image'.  O número da versão "1.0" pode ser alterada a vontade;
     isto é um número de versão para localizar suas construções do kernel.
     Igualmente, você pode colocar qualquer palavra que quiser substituindo
     "custom" (i.e., o nome do host).  A compilação do kernel poderá
     demorar um pouco, dependendo da potência do seu computador.

     Após a compilação estar completa, você poderá instalar seu kernel
     personalizado como qualquer pacote.  Como root, digite `dpkg -i
     ../kernel-image-2.4.17-<subarch>_custom.1.0_ia64.deb'.  A parte
     <subarch> é uma subarquitetura opcional, dependendo de que opções do
     kernel utilizou.  O comando `dpkg -i kernel-image...'  instalará o
     kernel, junto com outros arquivos de suporte.  Por instante, o
     `system.map' será apropriadamente instalado (útil para problemas de
     depuração do kernel), e /boot/config-2.4.17 será instalado, contendo
     as suas configurações atuais do sistema.  Seu novo pacote
     `kernel-image-2.4.17' é inteligente o bastante para utilizar o
     gerenciador de inicialização de sua plataforma para executar uma
     atualização na inicialização, lhe permitindo inicializar sem
     re-executar o gerenciador de inicialização.  Se você criou um pacote
     de módulos, e.g., se tiver PCMCIA, será necessário instalar aquele
     pacote também.

     Esta é a hora de reiniciar seu computador: Leia qualquer alerta que o
     passo acima tenha produzido, então digite `shutdown -r now'

     Para mais informações sobre o `kernel-package', leia
     `/usr/doc/kernel-package'.


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10. Informações técnica sobre os disquetes de inicialização
-----------------------------------------------------------


10.1. Código Fonte
------------------

     O pacote `boot-floppies' contém todo o código fonte e documentação dos
     disquetes de instalação.


10.2. Disquete de recuperação
-----------------------------

     O disquete de recuperação possui um sistema de arquivos Ext2 (ou um
     sistema de arquivos FAT, dependendo de sua arquitetura), e você pode
     acessá-los de qualquer sistema que possa montar disquetes Ext2 ou FAT.
     O kernel do Linux está no arquivo `linux.bin'.  O arquivo `root.bin' é
     uma imagem de disco de 1.44 MB compactado pelo `gzip' utilizando o
     sistema de arquivo Minix ou o sistema de arquivos EXT2, e será
     carregada no disco RAM e usado como sistema de arquivos raíz.


10.3. Trocando o kernel do disquete de recuperação
--------------------------------------------------

     Se você achar necessário trocar o kernel do disquete de recuperação,
     você deverá configurar seu novo kernel com estas características
     embutidas e não como módulos inicializáveis:

        * Suporta a RAM disk (`CONFIG_BLK_DEV_RAM')

        * Suporte a RAM disk inicial - initrd (`CONFIG_BLK_DEV_INITRD')

        * Suporte do Kernel a binários ELF (`CONFIG_BINFMT_ELF')

        * Suporte ao dispositivo de Loop (`CONFIG_BLK_DEV_LOOP')

        * # VERIFICAR SOBRE --- Sistemas de arquivos FAT, Minix e Ext2
          (algumas arquiteturas não precisam dos sistemas de arquivos FAT
          e/ou Minix --- -- veja o código fonte)

        * Suporte a Socket Filtering para DHCP (`CONFIG_FILTER')

        * Suporte a Packet Socket, também para DHCP (`CONFIG_PACKET')

        * Suporte a Unix domain sockets para log do sistema (`CONFIG_UNIX')

     Você poderá também substituir o arquivo `modules.tgz' do disquete de
     controladores.  Este arquivo simplesmente contém um arquivo tar
     compactado através do `gzip' de `/lib/modules/<kernel-ver>'; faça isto
     a partir de seu sistema de arquivos raíz, assim todos os diretórios
     também serão armazenados no arquivo tar.


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11. Apêndice
------------


11.1. Informações Úteis
-----------------------

11.1.1. Informações Úteis
-------------------------

     Uma fonte geral de informações no Linux é Projeto de Documentação do
     Linux (http://www.tldp.org/).  Lá você encontrará todos os HOWTOs e
     ponteiros para outras grandes informações valiosas do sistema
     GNU/Linux.


11.2. Obtendo a Debian GNU/Linux
--------------------------------

11.2.1. Conjunto Oficial de CDS da Debian GNU/Linux
---------------------------------------------------

     Se você deseja comprar um conjunto de CDs para instalar o sistema
     Debian GNU/Linux a partir de um CDROM, veja a página de vendedores de
     CD (http://www.debian.org/CD/vendors/).  Neste endereço você obterá
     uma lsita de dnereços que vendem a Debian GNU/Linux em CD-ROMs.  A
     lista é organizada por país e desta forma você não terá problemas para
     encontrar um próximo de você.

11.2.2. Mirrors da Debian
-------------------------

     Caso você resida fora dos EUA e deseja copiar os pacotes da Debian,
     você pode também usar um dos muitos dos mirrors que residem fora dos
     EUA.  Uma lista de países e mirrors podem ser encontradas em Site do
     servidor FTP da Debian (http://www.debian.org/distrib/ftplist).

11.2.3. Descrição dos Arquivos de Instalação do Sistema
-------------------------------------------------------

     Esta seção contém uma lista anotada de arquivos que encontrará no
     diretório `disks-ia64'.  que arquivos você precisará copiar dependem
     da opção inicial de inicialização e mídia de instalação do sistema
     operacional que eescolheu.

     Muitos dos arquivos são imagens de disquetes; isto é, um arquivo
     simples que pode ser gravado em um disco para criar os arquivos
     necessários em um disquete.  Estas imagens de disco são, obviamente,
     dependente do tamanho do disquete alvo.  Por exemplo, um disquete de
     1.44MB é a quantidade normal de dados que cabe em um disquete padrão
     de 3.5 polegadas.  Somente este tamanho de disquetes é suportado em
     sua arquitetura.  As imagens para os disquetes de 1.44MB pdoem ser
     encontradas no diretório `images-1.44'.

     Se estiver usando um navegador em um computador de rede para ler este
     documento, você poderá copiar os arquivos selecionando seus nomes no
     navegador.  Dependendo do seu navegador você poderá precisar realizar
     uma ação especial para copiar diretamente para um arquivo no modo raw
     binário.  Por exemplo, no Netscape você precisará segurar a tecla
     shift enquanto clica na URL que deseja copiar o arquivo.  Os arquivos
     podem ser copiados das URLs neste documento que estão dentro do
     diretório do servidor .../current/
     (http://http.us.debian.org/debian/dists/woody/main/disks-ia64/current/),
     ou você pode copia-los via ftp de
     ftp://ftp.debian.org/debian/dists/woody/main/disks-ia64/current/.
     Você também pode usar o diretório correspondente de qualquer um dos
     Sites de mirror da Debian (http://www.debian.org/distrib/ftplist).

11.2.3.1. Arquivos para partida inicial do sistema
--------------------------------------------------

     _Imagens do disquete de inicialização:_
     .../current/images-1.44/rescue.bin (../../images-1.44/rescue.bin)
          Estas são as imagens de disco "Disquete de Inicialização".  O
          disquete de inicialização é usado para a configuração inicial e
          para emergências, tal como quando seu sistema não inicia por
          alguma razão.  No entento é recomendado que grave uma imagem de
          disco para o disqete até mesmo se não estiver usando os disquetes
          para a instalação.

     _Imagem (ns) Raíz:_
     .../current/root.bin (../../root.bin)
          Este arquivo contém uma imagem de sistema de arquivos temporário
          que é carregado na memória quando inicializa a partir do disquete
          de inicialização.  Este método é usado por instalaçs a partir de
          CD-ROM, disco rígido e disquetes.

     _Imagens de inicialização do TFTP_
     unknown
          Imagens de inicialização usadas para inicialização via rede, veja
          Secção 4.4, `Preparando arquivos para inicialização TFTP via
          rede'.  Geralmetne, elas contém o kernel do Linux e o sistema de
          arquivos raíz `root.bin'.

11.2.3.2. Arquivos do Kernel do Linux
-------------------------------------

     Esta é a imagem do kernel do Linux que será usada para instalações via
     disco rígido.  Você não precisara delas se esitver instalando a partir
     de disquetes.

     .../current/linux.bin (../../linux.bin)
          Arquivos do kernel do Linux.

11.2.3.3. Arquivos de Controladores
-----------------------------------

     Estes arquivos contém os módulos do kernel, ou controladores para
     todos os tipos de hardwares que não são necessários para a instalação
     inicial.  Conseguir os controladores que deseja é um processo feito em
     dois passos: primeiro você deve identificar um arquivo de drivers que
     deseja utilizar e então selecionar que controladores em particular
     você deseja.

     O disquete de arquivo de drivers não é usado até que o disco rígido
     seja reparticionado e o kernel instaldo.  Se precisar de um
     controlador em particular para a inicialização, para sua
     subarquitetura ou para acessar o disco rígido, escolha um kernel com
     os controladores necessários compilados e forneça os argumentos
     corretos de inicialização.  Por favor veja: Secção 5.1, `Argumentos de
     Inicialização'.

     Lembre-se que seu arquivo e controladores deve ser consistente com sua
     escolha inicial do kernel.

     _imagens do controlador de disquetes:_
     unknown
          Estas são as imagens dos controladors de disquetes.

     _arquivo de controladores de disquetes_
     .../current/drivers.tgz (../../drivers.tgz)
          Se não estiver limitado a disquetes, escolha um destes arquivos.

11.2.3.4. Arquivos de Instalação do Sistema Básico da Debian
------------------------------------------------------------

     Estes arquivos são necessários somente para computadores sem uma
     conexão de rede ou com hardwares de rede não suportados.  Eles contém
     os programas necessários para construir um sistema operacional
     GNU/Linux praticamente básico.  O conteúdo destes arquivos
     frequentemente pode ser obtido automaticamente pelo instalador através
     de uma conexão de rede.

     _Imagens do Sistema Básico:_
     imagens do sistmema básico totalmente necessários aqui
          Estas são as imagens de disco do sistema básico.

     _Tarball do arquivo do sistema básico_
     .../base-images-current/basedebs.tar
     (http://http.us.debian.org/debian/dists/woody/main
     /disks-ia64/base-images-current/basedebs.tar)
          Se não estiver limitado a disquetes, escolha este arquivo.


11.3. Dispositivos do Linux
---------------------------

     O Linux possui diversos arquivos especiais em `/dev'.  Estes arquivos
     são chamados de arquivos de dispositivos.  O acesso a hardwares no
     mundo Unix é diferente.  Nele você tem um arquivo especial, e um
     controlador que faz acesso ao hardware através deste dispositivo.  O
     arquivo de dispositivo é uma interface para o hardware.  Os arquivos
     sob `/dev' também se parecem diferente de arquivos normais.  Estão
     listados abaixo os arquivos de dispositivos mais comuns.

          fd0	Primeira Unidade de Disquetes
          fd1	Segunda Unidade de Disquetes

          hda	IDE Disco Rígido / CD-ROM na primeira porta IDE (Principal)
          hdb	IDE Disco Rígido / CD-ROM na primeira porta IDE (Escravo)
          hdc	IDE Disco Rígido / CD-ROM na segunda porta IDE (Principal)
          hdd	IDE Disco Rígido / CD-ROM na segunda porta IDE (Escravo)
          hda1	Primeira partição no primeiro disco rígido IDE
          hdd15	Décima Quinta partição no quarto disco IDE

          sda	Disco rígido SCSI com a SCSI ID mais baixa (e.g. 0)
          sdb	Disco rígido SCSI com a próxima SCSI ID (e.g. 1)
          sdc	Disco rígido SCSI com a próxima SCSI ID (e.g. 2)
          sda1	Primeira partiçõ do primeiro disco rígido SCSI
          sdd10	Décima partiçao do quarto disco rígido SCSI

          sr0     CD-ROM SCSI com o SCSI ID mais baixo
          sr1     CD-ROM SCSI com o SCSI ID mais alto

          ttyS0    Porta serial 0, COM1 sob o DOS
          ttyS1    Porta serial 1, COM2 sob o DOS
          psaux    Dispositivo de mouse PS/2
          gpmdata  Pseudo dispositivo, dados repetidos do daemin GPM (mouse)

          cdrom	Link simbólico para a unidade de CD-ROM
          mouse	Link simbólico para o arquivo de dispositivo de mouse

          null	tudo que for direcionado a este dispositivo será eliminado
          zero	somente zeros podem ser lidos deste dispositivo

11.3.1. Configurando seu Mouse
------------------------------

     O mouse pode ser usado em ambos no console do Linux (com o gpm) e no
     ambiente X window.  Os dois podem ser compatívies caso o repetidor do
     gpm for usado para permitir que o sinal chegue ao servidor X, como
     mostrado:

          mouse => /dev/psaux  => gpm => /dev/gpmdata -> /dev/mouse => X
                   /dev/ttyS0             (repetir)        (link simbólico)
                   /dev/ttyS1

     Ajuste o protocolo de repetição para ser raw (no `/etc/gpm.conf')
     enquanto ajusta o X para o protocolo original do mouse no arquivo
     `/etc/X11/XF86Config' ou `/etc/X11/XF86Config-4'.

     Esta técnica de usar o gpm até mesmo no X é vantajosa quando o mouse
     for retirado inadvertidamente.  Apenas reinicie o gpm com

          user@debian:# /etc/init.d/gpm restart

     E rereconecte o mouse sem reiniciar o X.

     Se o gpm for desativado ou não for instalado por alguma razão,
     certifique-se de ajustar o X para ler diretamente através de um
     dispositivo de mouse como o /dev/psaux.  Para maiores detalhes, veja o
     3-Button Mouse mini-Howto em
     `/usr/share/doc/HOWTO/en-txt/mini/3-Button-Mouse.gz', `man gpm',
     `/usr/share/doc/gpm/FAQ.gz', e README.mouse
     (http://www.xfree86.org/current/mouse.html).


11.4. Espaço em disco requerido para as tarefas
-----------------------------------------------

     A instalação básica do woody no computador do autor requer 117MB.  O
     tamanho instalado de todos os pacotes padrões foi 123MB, com um
     tamanho de downloa de 38MB; assim foram necessário 278MB de espaço pra
     instalar os pacotes básicos e padrões.

     Os seguintes tamanhos de tabelas retornados pelo aptitude (um programa
     muito belo) para as tarefas listadas no tasksel.  O sistema que
     mostramos já possui todos os pacotes padrões instalados.  Note que
     algumas tarefas tem pacotes existentes em outras, assim o tamanho
     total instalado para duas tarefas juntas pode ser menor que o total
     obtido adicionando os pacotes.

Tarefa                           Tamanho     Tamanho   Espaço necessário
                               instalado    Download   para a instalação

desktop environment                 345        118         463
X window system                      78         36         114
games                                49         14          63
Debian Jr.                          340        124         464
dialup system                        28          8          36
laptop system                         3          1           4
scientific applications             110         30         140

C and C++                            32         15          47
Python                              103         30         133
Tcl/Tk                               37         11          48
fortran                              10          4          14

file server                           1          -           1
mail server                           4          3           7
usenet news server                    6          2           8
print server                         48         18          66
conventional unix server             55         19          74
web server                            4          1           5

TeX/LaTeX environment               171         64         235

simplified Chinese environment       80         29         109
traditional Chinese environment     166         68         234
Cyrillic environment                 29         13          42
French environment                   60         18          78
German environment                   31          9          40
Japanese environment                110         53         163
Korean environment                  178         72         250
Polish environment                   58         27          85
Russian environment                  12          6          18
Spanish environment                  15          4          19


11.5. Efeitos do Verbose e Quit
-------------------------------

     Estes são os efeitos do argumento de inicialização `verbose' para o
     Woody:

        * Para o LiveCD, permite a escolha de uma mídia alternativa de
          instalação

        * Quando monta volumes, sempre pergunta o ponto de montagem

        * Alerta que kernels antigos não suportam sistemas de arquivos mais
          novos.

        * Alerta que os kernels da série pre-2.4.1 não suportam ReiserFS
          3.6

        * Confirma o caminho dos arquivos de instalação até mesmo se
          somente um caminho for encontrado.

     Estes são os efeitos do argumento de inicialização `quiet' na woody:

        * Não mostra a confirmação ants de gravar o gerenciador de partir
          aboot.

        * Não mostra a confirmação antes de gravar um master boot record

        * Não mostra a mensagem 'Informação Importante sobreo MBR
          instalado'

        * Não pergunta sobre a instalação de módulos adicionais do disquete

        * Não menciona que o s390 não suporta reinicialização

        * Não mostra confirmação de que a interface detectada foi PCMCIA

        * Não mostra mensagens sobre o sucesso da configuração DHCP

        * Não mostra mensagens grandes sobre o Lilo e suporte a grandes
          discos

        * Não mostra mensagens grandes sobre o PALO e suporte a discos
          grandes

        * Não mostra a nota sobre o SGI disklabel no Dvhtool

        * Não avisa sobre a quantidade de espaço em disco que o RiserFS usa

        * Não explica o que é o Apple_BOotstrap

        * Monta a primeira partição inicializada em `/' sem perguntar

        * Não pergunta sobre a checagem de blocos defeituosos.

        * Não pergunta antes de inicializar uma partição como XFS, ext2/3,
          ReiserFS, swap

        * Evita tentar checar se a partição swap está defeituosa.

        * Não mostra uma tela falando sobre a reinicialização do sistema
          antes da mensagem de confirmação.


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12. Administrivia
-----------------


12.1. Sobre este documento
--------------------------

     Este documento está escrito em SGML, usando o DTD "DebianDoc".
     Formatos de saída são gerados por programas do pacote
     `debiandoc-sgml'.

     Para melhorar a facilidade de manutenção deste documento, nós usamos
     um número de características do SGML, como entidades e seções
     marcadas.  Isso permite a utilização de variáveis e condições na
     linguagem de programação.  O fonte SGML deste documento contém
     informações para cada diferente arquitetura --- seções marcadas são
     usadas para isolar certas partes do texto como específicas de
     arquitetura.

     A tradução deste documento foi feita integralmente por Gleydson
     Mazioli da Silva <gleydson@debian.org>.


12.2. Contribuindo com este documento
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     Se você tiver problemas ou sugestões sobre este documento, você poderá
     enviá-los como um relatório de falhas sobre o pacote `boot-floppies'.
     Veja o pacote `bug' ou `reportbug' ou leia a documentação online do
     Debian Bug Tracking System (http://bugs.debian.org/).  Seria bom
     conferir a página open bugs against boot-floppies
     (http://bugs.debian.org/boot-floppies) para ver se o seu problema já
     foi relatado.  Se estiver, você pode fornecer colaborações adicionais
     ou informações úteis para <XXXX@bugs.debian.org>, onde <XXXX> é o
     número da falha já relatada.

     Melhor ainda, obtenha uma cópia do fonte SGML deste documento, e
     produza patches através dele.  O código fonte SGML pode se encontrado
     no pacote `boot-floppies'; tente encontrar a revisão mais nova na
     distribuição unstable (ftp://ftp.debian.org/debian/dists/unstable/).
     Você também pode acessar o código fonte via WEB em CVSweb
     (http://cvs.debian.org/boot-floppies/); para instruções sobre como
     obter o código fonte via CVS, veja o arquivo README-CVS
     (http://cvs.debian.org/cgi-bin/viewcvs.cgi/~checkout~/boot-floppies/README-CVS?tag=HEAD%26content-type=text/plain)
     dos fontes do CVS.

     Por favor _não_ contacte os autores deste documento diretamente.
     Também existe uma lista de discussão para `boot-floppies', que inclui
     discussões sobre este manual.  A lista de discussão é
     <debian-boot@lists.debian.org>.  Instruções sobre a inscrição nessa
     lista podem ser encontradas na página Debian Mailing List Subscription
     (http://www.debian.org/MailingLists/subscribe); uma cópia online
     navegável pode ser encontrada em Debian Mailing List Archives
     (http://lists.debian.org/).


12.3. Maiores contribuições
---------------------------

     Muitos, muitos usuários e desenvolvedores Debian contribuíram com este
     documento.  Agradecimentos particulares devem ser feitos a Michael
     Schmitz (suporte a m68k), Frank Neumann (autor original do Debian
     Installation Instructions for Amiga
     (http://www.informatik.uni-oldenburg.de/~amigo/debian_inst.html)),
     Arto Astala, Eric Delaunay/Ben Collins (informações do SPARC), Tapio
     Lehtonen e Stéphane Bortzmeyer por numerosas edições e textos.

     Textos e informações extremamente úteis podem ser encontradas no HOWTO
     para inicialização em rede de Jim Mintha's (URL não disponível), o A
     Debian FAQ (http://www.debian.org/doc/FAQ/), o Linux/m68k FAQ
     (http://www.linux-m68k.org/faq/faq.html), o Linux for SPARC Processors
     FAQ (http://www.ultralinux.org/faq.html) , Linux/Alpha FAQ
     (http://linux.iol.unh.edu/linux/alpha/faq/), entre outros.  Os
     mantenedores dessas fontes de informação ricas e livremente
     disponíveis devem ser reconhecidos.


12.4. Reconhecimento de marcas registradas
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     Todas as marcas registradas são propriedade de seus respectivos donos.


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     Instalando Debian GNU/Linux 3.0 para IA-64

     Bruce Perens
     Sven Rudolph
     Igor Grobman
     James Treacy
     Adam Di Carlo

     versão 3.0.23, 16 May, 2002